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Cidades

Falso dentista tem 4 clínicas na Capital

Redação | 08/07/2009 15:53

O auxiliar de protético Rubens Alves da Silva, 51 anos, tem quatro clínicas para tratamento dentário espalhadas por Campo Grande com o nome Intra Oral.

A informação é do CRO (Conselho Regional de Odontologia), que na tarde de hoje fez operação com a Vigilância Sanitária e fechou mais um dos estabelecimentos, na Avenida dos Cafezais, Jardim Marajoara.

Esta é a segunda clínica aberta por Silva interditada desde 29 de junho, quando fiscais do CRO e a Vigilância fecharam o estabelecimento da Rua Pirituba, Bairro Guanandi.

De acordo com o fiscal do CRO, Wantuil dos Santos, quando foi feita a operação na clínica do Guanandi, foi constatado que Silva era o proprietário de outros três estalecimentos: esta do Jardim Marajoara, uma na Rua Minas Novas, Jardim Cidade Morena e outra que funciona em pleno centro da cidade, na Rua 15 de Novembro.

Depois de denunciarem o auxiliar por exercício ilegal da profissão de dentista, os fiscais do CRO passaram fiscalizar os outros pontos. Santos revela que a clínica da Rua 15 de Novembro mantém os serviços no local normalmente e que a do Jardim Cidade Morena teve a placa com o nome Intra Oral retirado.

Já no estabelecimento do Jardim Marajoara, havia uma placa com o nome Odonto Classe que foi pintado recentemente, no entanto, a inscrição antiga, com o nome Intra Oral ainda é aparente. Quando os fiscais chegaram hoje na clínica não havia pacientes em atendimento, entretanto, o profissional que deveria estar no local não estava.

Uma secretária, que não quis se identificar, disse que desde segunda-feira a clínica pertence a José Dionízio e tem como profissional para trabalhar Fernanda Pires. O CRO não soube apontar se algum deles é dentista, porém, enfatizou que o estabelecimento não poderia funcionar sem o profissional responsável.

Trata-se de um local irregular porque não tem licença da prefeitura e tampouco alvará expedido pela Vigilância Sanitária para funcionar. A clínica foi interditada e o fiscal da Vigilância, Jéferson Teruya de Souza, explica que somente após se adequar o proprietário poderá manter as atividades no local.

Ele afirma ainda que, caso insista, o empresário pode ser preso por infiel depositário.

O fiscal do CRO explica que tem flagrado várias clínicas clandestinas, portanto, alerta à população que procure orientações acerca dos profisisonais. Ele ressalta que, na maioria dos casos, são protéticos que fazem cursos à distância e atuam como dentista, principalmente na periferia da cidade.

Depois da operação feita em 29 de junho, a Polícia Civil passou a investigar Silva por exercício ilegal da profissão, já que Silva não é dentista. Ele explica que a Polícia Civil tenta identificar possíveis vítimas, porém, não é descartada a possibilidade de outros dentistas atuarem na clinica e se responsabilizarem pelos serviços feitos pelo auxiliar de protético.

Na primeira ação, o CRO encontrou pessoas à espera de atendimento na clínica. Uma pessoa chegou a fazer orçamento para a realização de tratamento de canal e outra que fez o procedimento.

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