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Cidades

Falta de estrutura promove fuga, afirma sindicato

Redação | 05/05/2008 10:17

A falta de estrutura "promoveu" a fuga que deu liberdade por volta das 3h30 da madrugada a cinco detentos do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, segundo avaliação do presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Fernando Anunciação. Das oito torres destinadas aos policiais militares, apenas duas eram ocupadas no momento da fuga.

Um dos policiais teria visto um dos internos caminhar ferido pelas imediações da unidade, porém, nada pode fazer porque do local onde estava não conseguia ver se era um foragido ou outra pessoa e, quando constatou que se tratava de um presidiário, já era tarde, diz Anunciação.

De acordo com ele, os policiais militares das torres são responsáveis pela segurança de aproximadamente 1.400 homens da Máxima, 1.300 do Instituto Penal, 680 do Presídio de Trânsito e 300 do Centro de Triagem.

O presidente da entidade afirma que houve redução do efetivo militar com a justificativa de que os policiais foram enviados para Dois Irmãos do Buriti, município distante 110 quilômetros de Campo Grande, onde estão hoje presos transferidos da CPA (Colônia Penal Agrícola).

Já o comandante da Companhia de Guarda e Escolta, tenente coronel Adalto Alves de Macedo, não revelou o número de policiais que estavam de plantão no complexo penitenciário por questão de segurança.

Anunciação afirma que além dos policiais, nove agentes penitenciários trabalhavam na unidade prisional na madrugada de hoje. Ele assegura que seriam necessários pelo menos 50 servidores por plantão.

Investigação - Peritos foram acionados para ir ao local e apontar as circunstâncias da fuga. Informações apuradas preliminarmente apontam que havia sete homens na cela 131 do Pavilhão I. O presidente do Sindicato defendeu os agentes de uma possivel acusação de facilitação. "Não teve ajuda, até porque não tem segurança", disse.

Para escapar, os detentos teriam serrado a grade, cortado quatro alambrados, danificado a janela da cozinha e pego ganchos do setor de serviços.

Eles usaram terezas, cordas feitas com cobertores, para sair do presídio. Os levantamentos indicam a possibilidade dos internos terem deixado a unidade por cima do muro que separa o Presídio de Segurança Máxima e o Presídio Militar, antes de ganhar a rua pela lateral.

Na fuga, os presos derrubaram a cerca elétrica e o alarme foi acionado, mas não foram encontrados.

Hoje pela manhã, a situação estava tranqüila no complexo. Policiais militares foram acionados para ajudar na conferência dos detentos. Não foi feita operação pente-fino no local, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, o que causou

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