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Cidades

Falta de kits faz laboratório restringir exames de gripe

Redação | 18/08/2009 14:35

A grande demanda levou o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, a restringir os exames para constatar gripe suína, como é conhecida a doença causada pelo vírus H1N1. A partir de hoje, o laboratório só irá realizar análise de materiais coletados de pessoas internadas no CTI (Centro de Terapia Intensiva), mortas ou de comunidades fechadas.

A diretora do instituto, Maria Lopes Salomão, enviou o comunicado à Secretaria Estadual de Saúde. "Devido à falta de kits de extração de RNA manual no mercado mundial, estamos com falta desses insumos no Brasil. Esses kits são necessários para os procedimentos de diagnóstico de amostras coletadas por 'bronquinhos'. Devido à falta dos kits, o instituto estará processando somente amostras coletadas em swabs, até segunda ordem", informou.

"Em casos excepcionais de pacientes de UTI, encaminhar e-mail para a diretoria geral do instituto para autorização de processamento de bronquinhos", destacou a diretora. Também destacou que devido a grande demanda, só serão aceitos os materiais coletados e transportados adequadamente.

Lacen - O diretor de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, Eugênio Barros, esclareceu que "o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) nunca fez o exame específico para diagnosticar o vírus H1N1 2009 por orientação do Ministério da Saúde". O órgão é responsável para triar e encaminhar as amostrar para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Barros alerta que "o chamado exame rápido para diagnóstico da gripe A não é conclusivo para se ter certeza de que uma pessoa tenha o vírus H1N1, mas sim que ela está com algum tipo de gripe do grupo do vírus A."

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