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Cidades

Falta de policiais compromete investigações de crimes, diz sindicato

Renan Nucci | 20/07/2014 11:41
Vice-presidente do Sinpol/MS, Roberto Simião de Souza alega falta de policiais civis nas delegacias. (Foto: Roberto Okamura)
Vice-presidente do Sinpol/MS, Roberto Simião de Souza alega falta de policiais civis nas delegacias. (Foto: Roberto Okamura)
Secretário rebate afirmando que o Estado tem adotados medidas para fortalecimento da segurança em MS. (Foto: Marcelo Calazans)
Secretário rebate afirmando que o Estado tem adotados medidas para fortalecimento da segurança em MS. (Foto: Marcelo Calazans)

O déficit de pelo menos mil policias civis freia os trabalhos nas delegacias e compromete o andamento de investigações, aponta o Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o vice-presidente da entidade, Roberto Simião de Souza, a falta de efetivo sobrecarrega os servidores que são obrigados a desempenhar funções fora de suas atribuições.

Em muitas delegacias, investigadores e escrivães cumprem papel de agentes penitenciários. “Os policiais não conseguem dar sequência às investigações, pois precisam vigiar os presos e fazer outros serviços”, relatou.

Diante deste cenário, o Sinpol/MS cobra do Governo agilidade na convocação dos aprovados no concurso da Polícia Civil realizado no ano passado, que ao todo são 540, entre investigadores, escrivães a papiloscopistas.

“Embora ainda longe do ideal, (estes 540) seriam reforço importante para as delegacias. Por isso pedimos que eles sejam chamados logo para a academia; quanto antes começarem, melhor. O problema é que, durante reuniões com representantes do Estado, ficamos sabendo que o chamado para academia não aconteceu ainda por falta de recursos”, destacou.

Por sua vez, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), através do secretário Wantuir Jacini, rebate as declarações afirmando que não há falta de recursos, e que a contratação de mais policiais está dentro do planejamento de fortalecimento das forças de segurança.

“O sindicato quer queimar etapas. Estamos na sétima etapa do processo seleção, mas não podemos avançar até que ela seja concluída. Candidatos que foram reprovados entraram com recurso e agora temos que aguardar decisão da Justiça. Os prazos previstos dentro do edital estão sendo rigorosamente seguidos”, rebateu. Ele ainda destaca que está em processo de licitação a aquisição de novas viaturas, assim como equipamentos de inteligência e armamentos.

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