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Cidades

Família rejeita ligação de morte de menina com vingança

Redação | 29/01/2008 11:00

A família da menina Camila Florenciano Pereira, assassinada aos 9 anos, em 2006, por três homens, entre eles dois adolescentes, rechaça a versão de que o crime tenha sido motivado por uma vingança de um dos envolvidos, Rodrigo Silva, contra o tio de Camila, Jaime Pereira, que chegou a ficar dois meses presos por suspeita de participação na morte da sobrinha. Falando pelos pais da menina, que ainda estão bastante abalados, a madrinha de Camila, a funcionária pública Creidonil Lopes da Silva, 37 anos, afirmou que para os parentes, a versão relacionada à vingança é uma tentativa dos acusados de criar um "álibi", uma justificativa para um crime tão bárbaro.

Hoje, 19 meses após o desaparecimento da menina, os famílias estão fazendo o funeral, porque só na semana passada foi identificada a ossada encontrada dois meses após o desaparecimento de Camila, por meio do teste de DNA. A demora se deveu à quebra de um equipamento no IML (Instituto Médico Legal) de Campo Grande. Segundo a madrinha da menina, mais que a demora na identificação, que ampliou o sofrimento da família, a indignação é com a lentidão do andamento do processo contra os acusados.

São quatro envolvidos que de fato teriam participado, embora exista uma quinta ré, que teria sido inocentada pelos outros. Dois adolescentes já foram punidos e os dois adultos aguardam o fim do processo.

A funcionária pública afirma que o fato de um dos acusados te atribuído o crime a uma vingança não tem qualquer veracidade. Segundo ela, não houve desavença entre o tio da menina e o adolescente Rodrigo, apontado como mentor do crime.

O sepultamento dos restos mortais de Camila está marcado para as 16h de hoje, no cemitério municipal de Miranda. A prefeitura apoiou a família dando o caixão, informou a madrinha.

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