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Cidades

Família volta atrás e diz que criança não sofreu abuso

Redação | 09/11/2010 18:56

A família da menina que teria sido estuprada num Ceinf (Centro de Educação Infantil) no bairro Moreninha II, ontem, agora nega que ela tenha sofrido abuso. A mãe da criança foi ao Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada da Capital) e registrou boletim de ocorrência com informações que davam indícios de que sua filha tinha sido vítima de abuso sexual.

Hoje, a família foi ao IML (Instituto Médico Legal) e recebeu uma informação preliminar de que o hímen da garota pode não estar rompido e que ela possivelmente não foi estuprada. Mas o laudo oficial será divulgado em dez dias.

Ontem, a menina contou que um homem a pegou no colo e introduziu o dedo em sua vagina. A mãe a levou então a um posto de saúde às 18h47 e foi confirmado que havia lesões no órgão sexual da criança.

O caso é investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). Hoje pela manhã o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) chegou a dizer que o Ceinf seria investigado.

Conforme a família da garota, a lesão constatada na vagina dela é proveniente de uma ferida de catapora, doença que a acometeu há pouco tempo. A informação de que a criança teria sido pega no colo por um rapaz pode ser invenção, afinal, os familiares relatam que ela "assiste televisão e pode ter se deparado com uma situação como esta".

A creche, de acordo com a família, é bastante segura e a direção costuma manter as dependências trancadas. Independente de o estupro não ter acontecido, a diretoria do Ceinf vai apurar se realmente alguém entrou ontem no local.

A mãe conta que diante das informações repassadas pela filha, decidiu levá-la ao posto de saúde, até porque ficou preocupada com as declarações.

A reportagem do Campo Grande News esteve na creche e foi informada de que os funcionários não estavam autorizados a fornecer informações.

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