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Cidades

Familiares de homem atropelado protestam no Aero Rancho

Redação | 27/06/2009 09:45

Familiares e amigos de Mariano José da Silva, 57 anos, que morreu atropelado na esquina da avenida Thyrson de Almeida com a rua Graciliano Ramos, no bairro Aero Rancho, realizaram protesto, na manhã deste sábado, pedindo sinalização no local, para evitar a ocorrência de novos acidentes.

Cerca de 30 pessoas trancaram a rua com paus, pedras e faixas, com palavras de protesto, na tentativa de chamar a atenção das autoridades para o problema.

O acidente ocorreu no dia 20 deste mês, por volta das 15h. Mariano foi atropelado por um veículo GM Caravan, de placas GMY-7643, que seguia pela avenida Thirson da Almeida no sentido bairro/centro.

A vítima seguia pela rua Graciliano Ramos, quando foi atingida. Ao perceber que tinha atropelado uma pessoa, o motorista do veículo, Gilberto Alves de Oliveira, fugiu do local sem prestar socorro. Ele só se apresentou à Polícia três dias depois.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Márcio Obara, o motorista foi indiciado por homicídio culposo, aquele em que não há intenção de matar. Após ser interrogado, na presença de um advogado, o motorista foi liberado.

Ele afirmou que não conseguiu frear o carro e evitar o acidente. Alegou ainda que acionou o Samu e ficou no local até a chegada de um sobrinho, que sugeriu sua fuga.

O rapaz emprestou seu carro para Gilberto Alves de Oliveira e permaneceu na avenida por mais alguns instantes. Mas desistiu em seguida e também deixou o local, temendo a reação das pessoas que acompanharam o acidente.

A filha da vítima de atropelamento, Maria Rodrigues da Silva, de 34 anos, chorava muito durante o protesto e reclamava da forma como tudo aconteceu.

"Esse motorista não teve caráter, porque deixou meu pai morrer sem socorro", disparou.

Ela pede a instalação de sinalização no cruzamento, para evitar novas mortes.

Dona Ilda Paes da Silva, de 58 anos, não é parente de Mariano, mas também se juntou ao protesto, por ser esposa de uma outra vítima da falta de sinalização no cruzamento.

Seu esposo, Reginaldo dos Santos Souza, também passava pelo local, de bicicleta, na véspera do Natal de 2007, quando foi atropelado por uma moto, em alta velocidade.

Ela acha que somente um semáforo não adianta, e que uma lombada seria a melhor opção para reduzir a velocidade dos veículos.

A presidente da Associação de Moradores do Aero Rancho II, Maria Bezerra de Lima, alertou que a necessidade de sinalização não se restringe apenas a este cruzamento.

"Dentro do bairro, há muitas avenidas sem sinalização. Após o asfaltamento, os motoristas correm muito, causando acidentes graves", afirmou.

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