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Cidades

Famílias reclamam de prestação de purificador

Redação | 20/09/2008 09:10

Uma prática que parece comum vem acrescentando ainda mais dificuldades à vida da aposentada Celina Batista (71). Ela conta que comprou um purificador de água Nacional há mais de dois anos e desde então não pára de pagar uma prestação de R$ 20 todos os meses.

"Olha só quanto eu estou pagando de energia, são mais de R$ 93. Eu sou uma aposentada, recebo salário mínimo, não posso pagar tanto assim. E aí tem estes R$ 20 que sempre vêm na conta", reclama.

Ela disse ainda que quando reclama para a Enersul, a prestação deixa de ser cobrada. "Mas no outro mês eles voltam a cobrar. Está deste jeito há muito tempo, mais do que o vendedor me disse que iria durar".

Elenice Machado (32), disse que também comprou o purificador de água e que às vezes a cobrança vem dobrada. "Daí eu ligo lá e digo que o combinado era pagar só R$ 20 e eles retiram os outro R$ 20".

De acordo com Elenice, ela comprou o aparelho por que as condições eram muito fácies. "A gente podia pagar parcelado e nem precisava fazer consulta no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), então eu comprei. Muita gente aqui no bairro também comprou", revela acrescentado que dividiu em 18 prestações e que ainda tem mais seis meses até terminar de pagar.

Segundo a assessoria da Enersul, muitas empresas fazem convênio com eles para que a cobrança seja incluída na conta, e que isso é uma operação normal e amparada por lei. Conforme a companhia, as pessoas são quem têm de avaliar se estão fazendo um bom negocio ou não, e que não realiza nenhuma cobrança além do que foi acordado entre o consumidor e a empresa conveniada.

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