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Cidades

Filho caçula de industrial do MT também está preso

Redação | 28/05/2010 10:08

Além do superintendente da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso), Francisco Serafim de Barros, o filho caçula dele, Fabiano de Barros Leão, de 33 anos, também foi preso no Mato Grosso, na noite de ontem e os dois podem ser trazidos para Campo Grande, segundo Luciano Inácio, delegado do GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado).

Fabiano é suspeito de ter ajudado o pai a orquestrar a morte do irmão dele, o outro filho de Serafim, Fábio de Barros Leão, de 40 anos. O plano veio à tona depois que dois pistoleiros foram presos em Bandeirantes, cidade a 70 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o delegado, se for confirmada a participação de Fabiano no plano, ele também será trazido a Campo Grande. A questão deve ser esclarecida nas próximas horas, enquanto isso pai e filho continuarão presos no Mato Grosso. Há informações de que Fabiano é quem teria contratado os pistoleiros, conforme notícia do site Gazeta Digital, de Cuiabá (MT). Ele foi preso em uma fazenda a 10 quilômetros do município de Jaciara, no interior do Estado vizinho.

Inácio conta que Serafim e Fabiano foram ouvidos na semana passada e negaram que estivesse planejando a morte de Fábio, inclusive disseram que não conhecem os pistoleiros presos em Mato Grosso do Sul. Eles alegam que houve uma armação de Fábio, para incriminá-los.

Isso porque Fábio e o pai brigam na Justiça por um prêmio de quase R$ 29 milhões que Fábio ganhou na loteria há quatro anos e que depositou na conta de Serafim.

A Justiça decretou a prisão de Serafim e Fabiano, o que, na visão do delegado, significa que há elementos que evidenciem a trama contra Fábio.

Por outro lado, Inácio ressalta que Serafim é tido como uma pessoa "bem conceituada" na cidade. Tanto Fábio quanto Fabiano são filhos dele com a mesma mulher.

Fábio responde processo por homicídio cometido em 2005, em um bar. Mário Gregório de Almeida, 32 anos, e Rodrigo Jesus Oliveira, 18 anos, foram atingidos por tiros disparados por ele e Mário não resistiu. Ele deve ser submetido a júri popular.

A Fiemt enviou uma nota informando que Francisco Serafim está temporariamente afastado da entidade até que o caso seja esclarecido.

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