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Cidades

Filho de vereador andava armado porque sofria ameaças, diz advogada

Viviane Oliveira | 03/10/2016 10:11
Oscarzinho foi preso por porte ilegal de arma de fogo.  (Foto: Reprodução/Facebook)
Oscarzinho foi preso por porte ilegal de arma de fogo. (Foto: Reprodução/Facebook)

Preso por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, o acadêmico de Medicina Oscar Ferreira Leite Neto, o Oscarzinho, 30 anos, suspeito de participar de duplo homicídio, andava armado para se proteger, pois já recebeu ameaças. A informação foi dada pela advogada dele, Lucina Abou Ghattas. O rapaz foi preso pela Polícia Federal na tarde de sábado (1º), em rua próximo à avenida Brasil, em Caracol.

Conforme a advogada, o cliente dela não tem mandado de prisão em aberto e só foi preso em flagrante porque estava armado com um revólver calibre 22, de fabricação estrangeira. “O delito não constitui crime de natureza grave, nem hediondo e a própria lei autoriza arbitrar fiança”, explica.

Oscarzinho continua preso porque foi flagrado com arma de uso restrito e, nesse caso, apenas o juiz pode pode arbitrar a fiança. “Por ser investigado pelo duplo homicídio, meu cliente teme pela segurança dele e da família. Essa arma que ele portava é pequena e tem potência menor que um revolver calibre 38”, afirma.

O rapaz é filho do vereador de Caracol, Eyde Jesus Rodrigues Leite (PSL). Oscarzinho é suspeito de participar da morte do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, 36, e do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, 55, o “Betão”.

Ele é investigado pelo pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), mas ainda não foi ouvido pelo delegado Marcio Shiro Obara, responsável pelo caso. 

Execução - Os corpos de Anderson e Alberto foram encontrados carbonizados na carroceria de uma caminhonete Toyota Hilux, na manhã do dia 21 de abril, no lixão da cidade de Bela Vista, distante 322 quilômetros da Capital.

Além de Oscarzinho, Guilherme Gonçalves Barcelos, 31, também era investigado e chegou a ser preso em um hotel no centro da Capital no dia 24 de junho, mas no dia seguinte foi encontrado morto enforcado com uma calça jeans, em uma cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate, Assaltos e Sequestros).

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