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Cidades

Fiscais dão ultimato a vendedores de água da Afonso Pena

Redação | 25/03/2010 19:11

Fiscais da prefeitura de Campo Grande deram esta noite um ultimato aos 15 vendedores de água de coco estabelecidos nos altos da Avenida Afonso Pena, para que deixem seus espaços até amanhã. De acordo com os vendedores, nenhum documento ou justificativa foi apresentado durante a ação.

De acordo com os vendedores, que criaram este mês até a Associação dos Vendedores de Água de Coco dos Altos da Afonso Pena, os fiscais ameaçaram retirar a força os reboques utilizados pelos comerciantes.

"Não sei porque querem nos tirar daqui. Já tentamos falar na prefeitura, mas ninguém nos recebe. Sempre mandam para outro setor e empurram um para o outro. Estamos sendo coagidos e não sabemos a razão", explica um dos vendedores, Ronaldo Ivan Zuin, estabelecido no mesmo ponto, localizado em frente a casa do Papai Noel, há 12 anos.

Segundo Ronaldo, os problemas começaram ano passado. Em 2008, quando foi montada pela primeira vez o parque do natal, a prefeitura pediu para que ele ficasse afastado durante 30 dias, entre 6 de dezembro a 6 de janeiro. "Depois disso voltei e tudo continuou normalmente".

Em dezembro passado, a mesma solicitação da prefeitura. "Só que desta vez eles não deram uma data para voltar. Quando voltei, pediram novamente para sair. Esperei uma resposta e nada. Há 20 dias decidi voltar por conta própria e eles começaram a me ameaçar", explica o vendedor.

Ronaldo explica que seu trabalho é totalmente legalizado e que fez benfeitorias na avenida e no Parque. "Plantei essas árvores há oito anos. Tenho até hoje as notas fiscais. Só vendo água de coco, ninguém vende bebida alcoólica. Acho que fazemos bem para o local", afirma, apontando as seis árvores que ajudam a fazer sombra em frente ao Parque das Nações Indígenas.

Segundo o presidente da Associação, Edmar dos Santos Araújo, todos os vendedores possuem registro na prefeitura. "Temos ligação de energia em nosso nome e autorização para trabalhar.

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