Funasa atribui problemas na liberação de convênio à falta de engenheiro
O superintendente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul, Pedro Teruel, revelou ao Campo Grande News que ainda enfrenta problemas com processos na Funasa. Apesar de admitir atrasos, o superintendente garante que a Funasa não está suspendendo obras e atribui os problemas a falta de profissionais.
“Tinha muito serviço e apesar da boa vontade dos servidores não da conta da quantidade. Conseguimos um resultado extraordinário por ser o primeiro estado que aprovou 100% do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) no Brasil, pela Funasa. Mas, desde que assumi venho anunciando que tenho dificuldade de acumulo de serviço, demanda reprimida e uma grande quantidade de processos vencendo, tendo que prorrogar de última hora, porque a demanda já vem reprimida há muito tempo. Muito antes de eu chegar lá”.
O superintendente também atribui os atrasos a falta de profissionais. Ele alega que quatro deixaram os cargos porque passaram em outros concursos e vão ganhar mais. Teruel relata que tomou conhecimento dos atrasos na liberação de obras na quarta-feira (14). Mas, diz que há esforços para resolver o problema. Ele explica que ontem (16) liberou projetos de Amambaí e Coronel Sapucai, mas ressalta que faz sua parte e não significa que a liberação é imediata, pois depende de Brasília, que faz o pagamento.
Teruel admite problemas em no máximo 10 convênios, mas explica que é melhor suspender ou prorrogar o prazo de um convênio do que encerrar uma obra pela metade, o que causaria um dano maior a sociedade.
O superintendente espera que os problemas de atraso em liberações do PAC sejam resolvidos em no máximo 60 dias. Ele aproveitou a oportunidade para dizer que a secretaria de Obras e as prefeituras pelo interior estão colaborando com a Funasa, em um esforço coletivo para resolver os problemas.
