Funcionária de motel sofre coação por atraso em horário
Uma funcionária de um motel registrou hoje no 4º DP em Campo Grande, uma denúncia de coação sofrida por ela há cerca de um mês. Conforme Priscila Fernandes Duarte de Araújo, de 29 anos, ela é funcionária do Motel Gruta do Amor, e foi coagida pela gerente do motel a assinar o termo de demissão depois de chegar no local de trabalho atrasada.
Conforme relata no registro policial, ela trabalhava em outra unidade e foi transferida para a instalada na saída de Três Lagoas. A distância entre sua casa e o novo local de trabalho fez com ela começasse a chegar atrasada.
Em função dos atrasos, a gerente daquela unidade, identificada apenas como Sônia, informou a ela que os atrasos seriam descontados em folha de pagamento. Priscila disse a polícia que não aceitou e que por conta disso a gerente tentou a obrigá-la a assinar o termo de demissão.
Na época, Sônia teria tentado fazer com que Priscila assinasse o documento a força apertado o braço dela de forma a provocar hematomas.
Resposta - A advogada dos donos do Motel, Kátia Aparecida Camargo do Nascimento Pavão Pionti, é categórica, diz que a denúncia é infundada, "uma mentira". Os proprietários foram surpreendidos pela notícia, diz a advogada. "Nunca houve isso, são pessoas de bem, que jamais teriam essa atitude", conta. A intenção é até processar a ex-funcionaria por calúnia, informa Kátia.
