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Cidades

Funeral de líder do MST reúne de políticos a integrantes de movimentos sociais

Marta Ferreira e Wendell Reis | 29/11/2011 11:14
Egídio Brunetto, morto ontem, aos 55 anos, em um acidente de trânsito. (Foto: Pedro Peralta)
Egídio Brunetto, morto ontem, aos 55 anos, em um acidente de trânsito. (Foto: Pedro Peralta)

O velório do corpo do líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), Egídio Brunetto, morto ontem, em um acidente automobilístico na MS-164, reúne, nesta manhã, militantes do movimento, políticos e integrantes de movimentos de defesa dos direitos humanos e da causa indígena.

Entre eles, Brunetto foi lembrando por sua atuação no movimento sem-terra, e também em outras causas, no País e internacionalmente. Ele era integrante da Via Campesina, entidade internacional que defende a reforma agrária.

O ex-governador Zeca do PT passou cedo no velório. O deputado Pedro Kemp (PT), também compareceu. Ele ressaltou que Egídio foi um dos fundadores do MST e o definiu como uma pessoa solidária a outros movimentos, entres eles os defensores dos direitos dos índios.

O deputado lembrou que na sexta-feira, quando a Assembleia fez um ato contra a violência contra índios, Egídio estava lá.

“Ele lutou a favor dos trabalhos, sempre muito solidário aos excluídos”, afirmou Kemp.

Coordenador do Cimi (Conselho indigenista Missionário) em Mato Grosso do Sul, Egon Heck afirmou que Egídio “tinha uma compreensão não apenas teórica, mas prática de que é preciso romper barreiras culturais, raciais e construir uma nova relação entre as pessoas”.

Como exemplo disso, citou o fato de ser casado com uma índia terena. “Isso exemplica que ele acreditava na pluraridade como riqueza da humanidade”.

A Fetragri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), outro movimento que reúne sem-terra no Estado, divulgou nota em que lamenta a morte de Egídio. “Era um grande líder do movimento dos trabalhadores rurais sem-terra, que muito contribui para avanços e conquistas da reforma agrária”.

O sepultamento será em Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina.

Como foi-O acidente que vitimou Egídio matou também outro integrante do MST, Nilson Alves da Silva, de 48 anos.

Eles seguiam, em um Fiat Uno, para o assentamento Itamarati. O motorista do veículo, João Bezerra de Menezes, sobreviveu.

No mesmo ponto, um acidente na semana passada matou uma mulher.

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