ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 30º

Cidades

Gaeco cancela coletiva e omite nomes dos 15 presos

Aline Queiroz | 17/12/2010 10:09

Quadrilha fazia lavagem de dinheiro proveniente do tráfico

Quadrilha foi desarticulada ontem. Foto: João Garrigó.
Quadrilha foi desarticulada ontem. Foto: João Garrigó.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cancelou a coletiva desta manhã, marcada para esclarecer detalhes da Operação Lavanderia. Os nomes dos 15 presos acusados de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro não foram divulgados até o momento.

Em ação iniciada ontem, o grupo desarticulou uma quadrilha que tinha ramificações em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã.

A quadrilha é suspeita de integrar um esquema que lavava dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

Na ação de ontem foram apreendidos quase R$ 260 mil. Do total, quase R$ 250 mil em dinheiro foram apreendidos em Dourados.

A maioria dos presos é de Campo Grande, dos 17 mandados de prisão expedidos, dez eram para a Capital e todos foram cumpridos.

Três pessoas foram presas em Dourados: Maristela Benites Peres, Carlos Jullyano Araújo e Mário Brandão Garcia.

Na operação foram apreendidos cinco veículos: duas caminhonetes Ford Ranger, um Vectra, um Siena e uma motocicleta. Também foram apreendidas várias lâminas de cheque.

Gerente - Entre os presos está o gerente de uma agência Itaú de Campo Grande, Nelson Marçal Ferreira.

Os integrantes da organização criminosa, com ajuda do gerente, criavam empresas de fachada e abriam contas em bancos para esconder ou dissimular a origem de valores oriundos de crimes e, desta maneira, lucravam parte do valor depositado nas contas.

O Campo Grande News apurou junto aos familiares dos presos, que parte dos equipamentos apreendidos com um dos envolvidos foi encontrada em uma loja de móveis em Campo Grande. Outro dos presos, de acordo com parentes, trabalhava em uma representante de fábrica de alimentos na Capital.

Dois mandados de prisão de Ponta Porã não foram cumpridos.

Nos siga no Google Notícias