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Cidades

Gangue envolvida em morte há 2 anos ainda causa terror

Redação | 28/08/2009 10:51

Dois anos após causarem a morte de uma adolescente de 14 anos, integrantes de gangues que atuam na região oeste de Campo Grande continuam aterrorizando, cometendo roubos, homicídios e tráfico de drogas.

As ações de gangues são hoje uma das principais ameaças à segurança pública nos bairros da cidade, onde o medo muitas vezes impõe a lei do silêncio entre os moradores.

Os integrantes do bando que atua na região oeste da cidade, em bairros como o Santo Amaro e Santa Carmélia, têm passagens policiais desde 2007.

Um deles é Weslley Toratti, de 18 anos, apresentado hoje pela Derf (Delegacia Especializada no Combate a Roubos e Furtos), morador de bairro classe média de Campo Grande, na região da Júlio de Castilhos.

Ele foi preso no último dia 11, por policiais militares, após roubos em uma casa de frios e farmácia.

A primeira passagem policial de Toratti é do dia 1º de agosto de 2007, por porte de arma. Sete dias depois, ele foi fichado por ameaça e no dia 21 de outubro se envolveu no confronto que resultou na morte de Vanessa Leite Arqueley, de 14 anos, que estava em uma pizzaria no bairro Santa Carmélia e foi atingida por uma bala perdida na cabeça.

Na ocasião, foi apontado que a arma usada no crime pertencia a Weslley, mas outro membro da gangue confessou ter atirado.

O adolescente que era alvo dos tiros, Diego Louveira, membro de gangue rival, hoje com 19 anos, também continuou envolvido em crimes após o episódio. No dia 26 de julho deste ano ele entrou na casa do tio, Nilton Machado Louveira, 48 anos, e o matou a facadas, segundo relatos da filha da vítima, prima de Diego.

A criminalidade também faz parte da vida de outros membros da gangue a qual Weslley pertencia, ora como autores, ora como vítimas. Na terça-feira, durante o show do cantor Luan Santana, no Parque das Nações, Márcio Junio de Souza Tomiati, de 17 anos, foi morto a facadas durante uma briga generalizada. Na ocasião a Polícia foi alertada sobre a presença de gangues no Parque.

Em 2007, Márcio estava presente no confronto no Santa Carmélia e chegou a ficar com a arma usada no crime. Um garoto de 16 anos, também presente no tiroteio, foi flagrado armado menos de um mês após o crime e no dia 31 de julho deste ano enquadrado por roubo. Outro, de 17 anos, cometeu assalto em dezembro de 2008.

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