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Cidades

Garota de 15 anos apanha de gangue e abandona a escola

Redação | 21/04/2009 12:12

Uma estudante de 15 anos teve que abandonar a escola, depois de levar uma surra de seis garotas e ser ameaçada de morte. A agressão ocorreu na última terça (14), na Escola Municipal Frederico Soares, na Vila Popular, em Campo Grande.

A mãe da menina que cursa a 7ª série, Elida Gonçalves Ribeiro, de 30 anos, está revoltada com o caso. Segundo ela, a menina recebeu chutes e vários tapas no rosto. Mas, a agressão não deixou hematomas. "Se ela tivesse ficado marcada, aí sim eu iria tomar providências mais graves", garante.

Na semana passada, a mulher procurou a Polícia para registrar boletim de ocorrência, e a Vara da Infância para saber as providências que poderia tomar. "A escola disse que não tinha responsabilidade do portão para fora e eu fui procurar a Justiça", afirma.

Segundo a adolescente, a agressão foi feita por um grupo de seis meninas com quem ela estuda desde a pré-escola. O motivo seria uma aluna nova, com quem a garota teria conversado, e não era aceita pelas colegas.

Por conta disso, sem avisar, o grupo esperou até a hora da saída e agrediu a adolescente com chutes e vários tapas no rosto. "Ela chegou em casa toda vermelha e chorou muito à noite", diz a mãe.

Além da menina de 15 anos, outras duas estudantes pediram transferência da escola na mesma semana, porque acabaram se envolvendo na briga para defender a vizinha. "Se não fossem elas duas, não sei o que teria acontecido", diz a mãe da garota.

Segundo a família da adolescente, ela sempre teve boas notas, nunca teve problema com os estudos e gostava da escola. Mas, agora não quer passar nem perto do local que fica na mesma rua de sua casa, por receio da ação do grupo, que prometeu revanche. "Elas disseram que iam levar até faca no outro dia", conta a mãe.

A avó da adolescente, de 70 anos, reclama que problemas como esse ocorrem constantemente na escola, como resultado da ação de gangues. "Tem gangues fortes lá, mas a gente reclama e não fazem nada", afirma.

Revolta - Para a mãe da adolescente, o caso serve como alerta para as outras famílias pela falta de segurança na escola.

Além do prejuízo emocional trazido à filha com a situação, a mãe diz que teve que tirar a menina da escola em plena época de provas, o que deverá prejudicar o ano letivo.

Ela diz que pretende seguir com o caso, e aguarda que as responsáveis pelas adolescentes que cometeram a agressão respondam na Justiça.

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