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Cidades

Garoto de 13 anos morre a golpe de tacos de beisebol

Redação | 01/02/2010 17:14

O corpo do adolescente Júlio Cesar dos Santos Flores, de 13 anos, foi encontrado por volta das 15 horas desta segunda-feira, na Via Parque, na altura do bairro Giocondo Orsi, a cerca de 500 metros da rotatória da avenida Mato Grosso.

Segundo amigos, todos menores de idade, o garoto foi espancado na noite de ontem, depois de uma confusão nos Altos da Afonso Pena.

A Polícia foi acionada pelo irmão da vítima, Adriano Augusto dos Santos Flores, de 19 anos, que procurava pelo irmão, desaparecido desde a noite de domingo.

Júlio estava dentro do córrego que margeia a Via Parque, mas em um ponto de água rasa. Segundo perito que atendeu a ocorrência, ele apanhou e tinha sinais na cabeça e pelo corpo.

O mais provável, segundo a perícia, e que o adolescente caiu local e por já estar inconsciente não conseguiu se levantar e acabou afogado.

Um dos meninos que acompanhava Júlio no domingo, garoto de 16 anos, ainda tem hematomas no rosto. Ele conta que houve uma confusão no estacionamento do Parque das Nações Indígenas, antes da meia-noite.

No mesmo horário, um outro garoto, de 17 anos, foi esfaqueado no local, mas a Polícia ainda não faz ligação entre os dois casos.

O amigo conta que todos estavam ouvindo música na Afonso Pena, quando começou a briga. Depois de serem advertidos pela Polícia Militar, dispersaram, mas só por volta das 23 horas diz que resolveram voltar para casa.

Os três amigos pegaram a rua Antonio Maria Coelho, rumo a Via Parque, mas garantem que foram seguidos por jovens em uma camionete preta, armados com correntes e tacos de beisebol, os mesmos da confusão anterior.

"Foi confusão lá em cima e depois perseguiram a gente lá embaixo", conta o rapaz que não será identificado por ser menor de idade.

Ele garante que a camionete estava "cheia". "Eles desceram e começaram a bater", relata o adolescente que diz ter desmaiado depois de um golpe na cabeça.

O menino garante que quando acordou, não percebeu mais ninguém no local e fugiu para casa. Só na manhã de hoje, sentiram falta de Júlio, revela.

A vítima não tinha qualquer perfuração no corpo, mas só com sinais de afogamento.

Amigos e o irmão de Júlio estão neste momento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento), onde prestam depoimento. Todos são do jardim Columbia.

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