ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

Garras irá apurar se trote de sequestro saiu do presídio

Redação | 10/09/2010 14:42

A Polícia irá apurar se a falsa comunicação de sequestro feita por volta das 11h de hoje partiu de detentos do presídio. O trote mobilizou cerca de dez viaturas e vinte homens por pelo menos duas horas, no período em que fizeram rondas pelo Jardim Colúmbia, em Campo Grande, em busca da suposta vítima.

De acordo com o delegado do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros), Rodrigo Yassaka, duas viaturas foram enviadas ao local, mas não houve confirmação de nenhum sequestro.

Ele afirma que irá apurar de onde partiu a denúncia e não descarta que a ligação tenha sido feita do presídio.

Entretanto, o delegado explica que não há nada concreto nesse sentido e nem será registrado nenhum tipo de ocorrência.

A Polícia não divulga de onde partiu essa suspeita e o delegado justifica que como se trata de um trote nenhuma hipótese é descartada.

A ligação poderá ser rastreada para verificar de onde partiu a falsa denúncia, adianta.

Aparato - O cabo da Polícia Militar Malk Anderson Valdonado Pereira, do batalhão do bairro Nova Lima, conta que o Ciops recebeu uma ligação informando que havia uma pessoa em cárcere privado com mãos e pés amarrados na rua Pindaré.

"Ele ficou na linha com o Ciops e dizia estar desesperado", detalha. O cabo afirma que as buscas mobilizaram todo um aparato de dez viaturas e vinte policiais.

O policial detalha que as 'coordenadas' que eram passadas pela suposta vítima conferiam com o local, mas que ninguém foi localizado nas condições informadas. "Nós fizemos várias rondas sem êxito", conta.

O trabalho dos policiais mudou a rotina do bairro e assustou alguns moradores. "Desceram aí uns dez camburões.

A gente fica meio cismado com um tanto desse de Polícia", detalha o caminhoneiro Antônio Carlos Leal de Queiroz, de 48 anos, morador da rua Pindaré.

A dona-de-casa Benedita de Oliveira, de 51 anos, critica a postura de quem passa trotes nos serviços de emergência. "Brincam com a Polícia, aí na hora da verdade quando eles não aparecem as pessoas querem achar ruim", declara.

Nos siga no Google Notícias