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Cidades

Golpistas vendem áreas no Carandá com procuração falsa

Redação | 10/06/2009 18:27

Nova modalidade de golpe colocou em alerta a Polícia Civil, que há um mês investiga a atuação de um grupo que já causou prejuízos de R$ 50 mil a R$ 100 mil a campo-grandenses. Com procurações falsas, estelionatários venderam terrenos que não eram deles às vítimas. Foram comercializadas áreas na região do Bairro Carandá Bosque, ponto nobre da Capital.

De acordo com o delegado da Dedfaz (Delegacia Especializada de Defraudações e Crimes Fazendários), Carlos César Constantino, junto aos cadastros da prefeitura e de cartórios, os integrantes do grupo faziam o levantamento de donos de terrenos que não moram em Campo Grande. Com os nomes dos verdadeiros proprietários, eles faziam documentos falsos e se passavam por donos das áreas.

Estes documentos eram entregues a outro golpista, que tinha uma procuração que dava direito à venda dos terrenos em nome dos proprietários. Trata-se de procurações reconhecidas em cartório, contudo, eles escolhiam cartórios diferentes dos quais os proprietários tenham registro.

No entanto, os donos verdadeiros nem sequer sabiam que tinham vendido os terrenos. Por meio de anúncios de jornal ou imobiliárias as áreas eram oferecidas.

Em muitos casos, somente quando o carnê do IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano) não chegava aos verdadeiros donos para efetuarem o pagamento eles descobriam o golpe.

Trama

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