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Cidades

Governo deve criar comissão para definir reajuste integral para professores

Michel Faustino e Juliene Katayama | 02/02/2015 19:00
Botarelli disse que propostas serão discutidas em assembleia. (Foto: Alcides Neto)
Botarelli disse que propostas serão discutidas em assembleia. (Foto: Alcides Neto)

Em reunião realizada na tarde de hoje (02) entre representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi estabelecido que uma comissão será instituída para definir até maio como os 10,98% restastes referente ao reajuste salarial de 25,42% para os professores da rede estadual de ensino será pago.

Segundo o presidente da Fetems, Rodrigo Botarelli, a proposta será levada a assembleia geral da categoria que acontece nos municípios no dia 10 de fevereiro e na Capital no dia 12 de fevereiro.

“Vamos discutir essa questão e também se iremos aceitar a proposta dos 13%”, disse.

Em reunião realizada no dia 26 de janeiro, Azambuja garantiu que os professores receberão o reajuste de 13,1% autorizado pelo governo federal, no início de janeiro, que será pago em março, com a diferença deste mês. O percentual restante para cumprir a lei estadual ainda será discutido.

Assim, faltariam 10,98% para atingir a meta (dos 25,42%) de integralização do piso de 20 horas semanais até 2018.

Entenda a lei - A Lei Estadual 4.464, sancionada em 2013, pelo então governador, André Puccinelli(PMDB), dispõe sobre a política salarial para os profissionais do magistério público da rede de ensino básico estadual de forma gradativa de 2015 a 2018.

Segundo a lei, “a partir de janeiro de 2015, o índice de correção aplicado ao piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica (PSPN) de até 40 horas semanais, acrescido de 1/4 da diferença entre este e o piso salarial profissional estadual (PSPE)”.

No ano que vem, “o índice de correção aplicado ao PSPN de até 40 horas semanais, acrescido de 1/3 da diferença entre este e o PSPE”. Assim, no ano seguinte, “o índice de correção aplicado ao PSPN de até 40 horas semanais, acrescido de 1/2 da diferença este e o PSPE”. E em 2018, “o valor do PSPE corresponderá ao do PSPN”.

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