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Cidades

Governo prevê acabar com custódia de presos nas delegacias até o fim de 2018

Michel Faustino | 05/05/2016 18:20

O governo do Estado tem adotado medidas estratégicas visando a retirada total de presos custodiados em delegacias de Mato Grosso do Sul até dezembro de 2018. De imediato, foi recomendada a remoção de presos condenados pela Justiça das celas para os presídios do Estado.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) lembra que a presença de presos nas delegacias sempre irá existir em decorrência dos flagrantes e cumprimentos de mandados de prisão, mas a ideia é solucionarmos os problemas para que, após os procedimentos legais, os detentos sejam encaminhados aos presídios.

"A superlotação de delegacias e de presídios é uma de nossas preocupações. Estamos construindo uma política eficiente de segurança pública, estruturando as polícias e melhorando as condições de trabalho dos servidores para acolher melhor a população de Campo Grande e do Estado", afirmou o governador.

A solução para esta problemática que tem sido alvo há tempos de reclamações do sindicato que representa os policiais civis do Estado está sendo conduzida por uma comissão formada pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).

Concomitante a medida, o governo do Estado autorizou a realização de concurso para agentes penitenciários, que está em andamento. Ao todo são 438 novas vagas de agente penitenciário nas áreas de segurança e custódia, administração e perícia.

Além disso, as obras do complexo prisional da Gameleira, em Campo Grande, que conta com três unidade prisionais, sendo duas masculinas e uma feminina, que juntas totalizam 1,6 mil vagas, foram aceleradas. As obras contam com investimento de R$ 52,2 milhões.

A aquisição das tornozeleiras eletrônicas têm sido mais célere para que o Poder Judiciário autorize que monitorados, os presos do regime aberto e semiaberto cumpram penas em domicilio.

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