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Cidades

Governo sinaliza proposta e peritos oficiais suspendem indicativo de greve

Michel Faustino | 21/12/2015 15:00
O presidente da APOEMS, Antônio César, ressaltou que peritos lutam por melhores condições de trabalho. (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)
O presidente da APOEMS, Antônio César, ressaltou que peritos lutam por melhores condições de trabalho. (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)

Os peritos oficiais de Mato Grosso do Sul decidiram suspender temporariamente o indicativo de greve e início da operação padrão prevista para acontecer nesta segunda-feira (21) em virtude de proposta sinalizada pelo governo do Estado para atender as reivindicações da categoria.

Segundo a Apoms (Associação dos Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul), a proposta do governo foi enviada à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) na sexta-feira (18) e esse documento precisa ser analisado pelo secretário de Estado, Silvio Maluf, para haver deliberações.

O conteúdo total da proposta não foi divulgado e só deve se tornar público após Maluf deliberar. Contudo, entre os detalhes que consta nesse documento está o compromisso de acabar com a eleição para coordenador da Coordenadoria Geral de Perícias, sendo que essa definição ficaria sobre atribuição do governador do Estado.

Com isso, os peritos oficiais decidiram que seria dado um prazo para resposta definitiva do Governo do Estado e que a mobilização ficaria suspensa. Enquanto isso, os profissionais continuam realizando o serviço normalmente, mesmo com as deficiências de efetivo e em condições ainda não ideias de infraestrutura.

O presidente da Apoms, Antônio César Moreira de Oliveira, explicou que os peritos oficiais, que são os peritos criminais e os peritos médico –legistas, procuram melhorar a estrutura dos institutos e as condições das regionais no interior do Estado, que estão em situação crítica.

“Só com essa melhoria é possível que a perícia oficial tenha condições de ajudar mais ainda a Polícia Civil, o Ministério Público e a Justiça no combate à criminalidade, com a produção de provas contundentes”, ressaltou.

Na tarde de hoje, os peritos devem entregar ao secretário especial Felipe Mattos a deliberação definida em assembleia e cobrar um prazo para resposta do governo. Espera-se que esse retorno, detalhando o atendimento às reivindicações, seja feito até a segunda semana de janeiro de 2016.

Antônio César reforçou que a categoria continua mobilizada porque os problemas ainda não foram resolvidos, só foi dado um prazo para que medidas passem a ser implantadas.

“Foi decidido, por assembleia, dar um voto de confiança diante do canal de comunicação mais direto que foi aberto agora em dezembro pelo Governo do Estado. Mas precisamos definir prazos para que o que hoje está sendo discutido torne-se realidade e atenda a categoria”, afirmou o presidente.

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