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Cidades

Greve compromete merenda e limpeza em 60 escolas, diz sindicato

Amanda Bogo | 11/04/2016 17:11

Cerca de 60 escolas municipais de Campo Grande estão com problemas nos setores de limpeza e alimentação devido à greve dos servidores administrativos da educação, que já dura 12 dias, e pais e alunos estão realizando os serviços de manutenção. As informações são do presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa.

Segundo ele, 700 servidores aderiram à greve. Com isso, pais, alunos e professores estão se voluntariando para fazer os serviços que estão comprometidos.

“Além dos pais e dos alunos, os professores e diretores estão realizando as atividades”, diz o sindicalista. O presidente explicou que nas escolas de período integral, além dos voluntários, funcionários de uma empresa privada foram contratados para auxiliar nos serviços.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Souza Nobre, explicou o assunto foi debatido em assembléia da categoria e que os professores não devem fazer outro tipo de função que não seja a delimitada a eles.

“Decidimos que os professores não vão fazer qualquer atividades fora de sua competência, isso é desvio de função e pode gerar até um processo administrativo”, completando que os professores não devem atender a solicitações de diretores e que esse tipo de atitude “enfraquece a movimentação dos servidores”.

A greve dos servidores começou no dia 31 de março, e na manhã desta segunda-feira (11), o prefeito, Alcides Bernal (PP), reafirmou a proposta de reajuste de 9,57% e aceitou as reivindações da classe, que pede bolsa alimentação de R$ 320 e aumento de 20% na produtividade, que hoje é de R$ 354.

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