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Cidades

Greve compromete serviços em caixa eletrônico de bancos

Redação | 05/10/2009 17:25

Iniciada em 24 de setembro, a greve dos bancários começa a comprometer serviços nos caixas eletrônicos das agências, que registraram grande movimento de clientes.

Na CEF (Caixa Econômica Federal), localizada no cruzamento das Ruas Marechal Rondon e 13 de Maio, região Central de Campo Grande, as pessoas não podem fazer depósitos no período da tarde.

Duas funcionárias da agência ficaram no local para orientar aos clientes, que só podem fazer a operação das 9 horas às 11 horas.

As bancárias aconselhavam os clientes a procurar uma casa lotérica, no entanto, eles só podem depositar R$ 500,00.

As duas atendentes sofrem para ajudar a todos os clientes que procuraram o banco, que ficou lotado hoje à tarde.

Na central auto atendimento da CEF, que fica em frente ao banco, outro problema: uma máquina entrou em pane e não liberou o dinheiro sacado da conta de uma cliente.

A aposentada Sueli Pereira Tavares, 66 anos, conta que ficou na fila para evitar que outras pessoas usassem o mesmo terminal até a solução do problema.

Uma cliente fez solicitação para retirar R$ 60,00 e, mesmo sem a liberação do dinheiro, o valor já não estava na conta da mulher, que consultou o saldo e viu que o dinheiro havia sido descontado.

Já nas agências da Caixa, no shopping Campo Grande e Via Parque, houve falta de envelopes usados para depósitos.

No Banco do Brasil, da Rua Marechal Rondon, os caixas eletrônicos também ficaram lotados, porém, sem registro de problemas aparentes.

Particulares - Agências de bancos particulares na mesma rua funcionaram normalmente. A secretária geral do Sindicato dos Bancários, Iaci Azamor Torres, explica que nestes locais os responsáveis pelas agências fechadas remanejam trabalhadores para outros pontos e, desta maneira, conseguem "burlar" a greve.

Bancários do Bradesco conseguiram na Justiça o direito de aderir ao movimento e, a multa prevista caso a direção tente barrar a greve, era de R$ 100 mil ao dia. Iaci afirma que é muito difícil provar que os funcionários são obrigados a abandonar a greve. "Eles têm medo", completa.

Das 83 agências de Campo Grande, 50 aderiram à manifestação. Em todo Estado, são 55 agências.

Na sexta-feira, o número era de 59. Os bancários reivindicam 10% de reajuste salarial e a única oferta feita à categoria não passa de 4,5%. Desta maneira, não há previsão para o fim da greve.

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