ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 25º

Cidades

Greve dos agentes pode interferir em programa de combate à dengue

Ricardo Campos Jr. | 13/01/2011 13:05

Paralisação ocorre em momento inoportuno

Apesar de a greve dos agentes de saúde de Campo Grande, que hoje completa hoje 10 dias, ser um problema relacionado à prefeitura, a secretaria de estado de Saúde espera que a questão seja resolvida o mais rápido possível para não interferir no programa de combate à doença.

Segundo o diretor de vigilância Eugênio de Barros, a greve dos trabalhadores não vem em boa hora. “Essa questão é muito inoportuna no momento. Os grevistas deveriam ter considerado isso e tentado em outro momento”, afirma.

O Ministério da Saúde classificou Mato Grosso do Sul como um dos 5 estados com alto risco de proliferação da doença, em uma lista com 16 unidades da federação. Barros garante que a notícia não é novidade e as ações de combate são planejadas e não há motivo para alarde.

“Nós estamos trabalhando o ano inteiro. Compramos material, estamos com materiais distribuídos. Inclusive sabemos detalhadamente as áreas de risco no Estado”, disse o diretor.

No entanto, a greve poderia prejudicar o andamento do cronograma. “Essa é uma questão da prefeitura e o Estado espera que todos os municípios, inclusive Campo Grande, consigam fazer as suas visitas e manter o índice de pendência baixo”, afirma Barros.

Paralisação - Os agentes reivindicam aumento salarial de R$ 700,00 para R$ 2.100,00. A Prefeitura se nega a negociar enquanto os servidores estiverem parados.

O sindicato anunciou que pretende manter a greve por tempo indeterminado, mesmo depois da abertura de processos administrativos disciplinares e a convocação de agentes de saúde pela Prefeitura de Campo Grande para esclarecimentos.

Cerca de 600 dos 900 agentes de saúde e de controle de epidemiologia estão parados, de acordo com o sindicato. Eles se reuniram nesta manhã na sede do PPS, no bairro Monte Líbano, e decidiram procurar o governo federal.

Nos siga no Google Notícias