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Cidades

Guarda municipal começa a funcionar na velha rodoviária

Redação | 08/08/2010 13:53

A inauguração da sede administrativa da Guarda Municipal no prédio da antiga rodoviária de Campo Grande nesta manhã reacendeu a esperança dos comerciantes do prédio, que comemoraram a mudança com um churrascada. Com animação e música ao vivo, a festa mudou o cenário de abandono que era visto na rodoviária nos últimos seis meses.

O evento foi organizado pela associação que representa os proprietários de comércios no local e oferecido para 300 convidados, incluindo o prefeito Nelsinho Trad e alguns membros da Guarda Municipal.

"O pessoal resgatou a confiança no prédio", afirma o proprietário de uma empresa de passagens, Atanaíde Machado, de 46 anos, que trabalha no local há cerca de 30 anos.

Para os comerciantes, além da ida da Guarda para o local a comemoração se deve à assinatura do documento de cessão de parte do prédio à Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá), também ocorrida nesta manhã. O acordo trata das obras de adequação e reforma que resultarão na instalação da universidade.

Durante a comemoração, a presidente da Associação dos comerciantes do Centro Comercial do Oeste, Rosane Nely de Lima, ressaltou o espaço amplo do prédio, que conta com 25 mil metros, e o interesse em estimular o movimento no local. "Tem espaço para todo mundo aqui", diz.

Segundo ela, a festa de hoje será incluída no calendário das comemorações da Capital e o nome é dado em homenagem a uma linguiça feita em Campo Grande.

2ª Fase - De acordo com o secretário municipal de Governo, Rodrigo de Paula Aquino, a universidade deverá entregar ainda neste mês a informação do espaço que irá ocupar no prédio da antiga rodoviária, junto com o cronograma de execução das obras, para aprovação da Prefeitura.

Para os moradores, a chegada da Guarda Municipal

deverá reforçar a segurança na região, mas a expectativa maior é pela instalação da universidade.

"Devem continuar revitalizando. Depois que ficar pronto, aí vai ficar bonito", observa a artesã Adriana Bialta, de 38 anos, que mora nas proximidades. Ela aguarda ansiosa a instalação da Uningá para que os filhos possam cursar universidade perto de casa.

Entorno - No entorno do prédio, os comerciantes reclamam que apenas a Guarda não deverá fazer o movimento voltar à região. Contudo, esperam que com o tempo a sensação de segurança faça com que as pessoas voltem a circular pelo local.

"Acho que vai levar um tempo para o pessoal voltar a passar por aqui", acredita Rosa Maria dos Santos, de 33 anos, que trabalha como balconista de um bar em frente ao prédio da antiga rodoviária.

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