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Cidades

Homem baleado em briga de trânsito presta depoimento

Redação | 25/11/2009 13:48

Presta depoimento na tarde desta quarta-feira na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, o pecuarista João Alfredo Pedra, 51 anos, baleado na briga de trânsito ocorrida semana passada, que resultou na morte de Rogério Mendonça, o Rogerinho, de dois anos.

O pecuarista chegou à delegacia acompanhado da esposa Adriana, das filhas Ariana e Geordana, e de um amigo da família. Ele não quis dar entrevista, mas, prometeu conversar com a imprensa após prestar depoimento.

O avô de Rogerinho estava no banco do passageiro da caminhonete L-200, dirigida pelo filho dele, Aldemir Pedra Neto, quando foi atingido por um tiro no maxilar.

A filha dele, Geordana, conta que o projétil derrubou todos os dentes do pai e quase atingiu a artéria dele. Segundo ela, João Alfredo teve todo o maxilar reconstruído e saiu da Santa Casa na sexta-feira (20), dois dias após ser baleado.

Geordana diz que o pai só pode comer alimentos batidos e fala muito baixo, mas, com boa dicção. De acordo com ela, ele só foi à delegacia nesta tarde, porque o médico responsável autorizou o depoimento para hoje somente ontem.

Geordana e a mãe de Rogerinho, Ariana, estão com a camiseta usada na missa de 7º dia, onde consta uma foto do menino e está escrito "amor eterno Rogerinho". Ariana e a mãe dela, Adriana, prestaram depoimento ontem antes da missa.

O irmão - Geordana diz que o irmão dela, Aldemir, não é uma pessoa agressiva e que tem muitos amigos. "Se ele [o Aldemir] fosse uma pessoa perigosa no trânsito, ele [o Agnaldo] não teria buzinado para ir mais rápido", diz ela afirmando que Aldemir dirigia devagar quando a discussão teve início.

Geordana conta ainda que testemunhas da briga desmentiram que tivesse tido agressões. "Mesmo que tivesse tido, não justifica", declara a tia de Rogerinho, referindo-se aos tiros disparados por Agnaldo, que está preso no Instituto Penal de Campo Grande.

A tia de Rogerinho diz ainda que conversa com a imprensa porque não quer que o caso seja esquecido para que Agnaldo não fique impune e para que não aconteça com outras pessoas o que aconteceu com a família dela.

Aldemir teve a CNH suspensa, depois de ser flagrado pela Polícia fazendo manobras perigosas em Jardim. Como tem prazo até dia 3 de dezembro para recorrer da decisão, ele ainda tem preservado o direito de dirigia.

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