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Cidades

Homem esfaqueia ex-mulher e morre queimado no Jockey

Redação | 03/11/2008 17:38

José Anselmo Gomes Lopes, de 44 anos, morreu nesta tarde, por volta das 17h, depois de brigar com a ex-mulher e ter seu corpo queimado. O fato aconteceu na rua das Margaridas, no bairro Jockey Club, em Campo Grande.

Depois de uma discussão, Anselmo teria desferido vários golpes de faca em sua ex-mulher, identificada como Luciana Martins Alves, auxiliar de enfermagem. Ela foi atingida na cabeça, no rosto, abdome e na perna.

Entretanto, mesmo bastante ferida, conseguiu escapar e ligar para o Corpo de Bombeiros, que a encontrou a uma quadra da casa de Anselmo, onde tudo aconteceu.

Segundo as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, a mulher gritava muito e estava toda ensangüentada. Ela alertou aos bombeiros que o filho do casal, de 6 anos, ainda se encontrava no interior da residência e que Anselmo estava ameaçando atear fogo na casa.

De acordo com o 3º sargento do 10º Batalhão da Polícia Militar, Aldemiro de Freitas, o homem foi encontrado em chamas, em cima de um colchão, dentro de uma espécie de vala, no quintal da casa. Ao lado do corpo, a polícia encontrou um aparelho celular.

O policial utilizou uma mangueira para apagar o fogo. Em uma edícula, nos fundos da residência, o filho do casal gritava por socorro, e foi libertado pelo PM. A criança permanecia na escola no período da manhã e era cuidada pelo pai à tarde.

Conforme informações do mesmo policial, o casal estava separado há cerca de 4 meses. Nem vizinhos e nem parentes sabem informar se o casal brigava com frequência. Nem mesmo gritos foram ouvidos antes da morte de Anselmo.

Ainda não há informações se Anselmo ateou fogo ao próprio corpo. Em um cômodo, nos fundos da casa, foi encontrado pela polícia um galão intacto, contendo 6 litros de gasolina.

A Polícia também já localizou na casa a faca provavelmente utilizada para esfaquear Luciana. A arma estava quebrada.

Em frente à casa, há grande aglomeração de vizinhos e curiosos. Também estão no local viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia e peritos do Instituto de Criminalística.

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