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Cidades

Homem morto a tiros e a facadas estava há 6 meses em MS

Redação | 15/10/2009 16:20

Edílson Ribeiro de Carvalho, 46 anos, encontrado morto no fim da manhã desta quinta-feira, em Campo Grande, estava há seis meses em Mato Grosso do Sul.

Ele nasceu no Acre, veio para o Estado com a família e depois foi trabalhar no Japão, onde morou por 13 anos.

A mãe dele, Jamila Rodrigues de Almeida, 73 anos, disse que ela morava com Edílson em um apartamento no bairro São Francisco.

Segundo Jamila, na noite dessa quarta-feira, após assistir ao jogo do Brasil x Venezuela, Edílson saiu com os amigos e não foi mais visto.

Jamila conta que o filho tinha o hábito de sair para beber com os amigos e demorar para voltar para casa, as vezes até não retornava para dormir. Por conta disso, não estranhou o fato dele não aparecer nesta manhã.

A prima dele, a cabeleleira, Eliane Gomes Sandim, 46 anos, conta que Edílson voltou do Japão com R$ 200 mil e há poucos dias comprou um ponto de táxi e um veículo para trabalhar.

Jamila diz que Edílson iria pegar o veículo nesta sexta-feira e que o filho estava ansioso para começar a trabalhar. Revela também que o dinheiro que havia sobrado está em uma conta bancária. Segundo a mãe de Edílson, ele não tinha inimigos.

Eliane revela que às 8h45 ligou no celular de Edílson, ele atendeu e ela perguntou onde ele estava. De acordo com ela, ele respondeu com outra pergunta: "porque você quer saber", e em seguida desligou.

Conforme Eliane, este era um comportamento comum de Edílson quando ele ingeria bebidas alcoólicas. A prima dele revela que havia muito barulho no local onde Edílson estava e que ele parecia estar embriagado.

Ele não era casado, não tinha ex-mulher e nem filhos. O carro dele, um Corsa, foi encontrado próximo do local onde estava o corpo. O veículo estava com as janelas abertas, sem sinais de violência, sem manchas de sangue ou sem qualquer objeto levado.

De acordo com a Polícia Civil, será feita perícia no veículo para tentar retirar digitais. A Polícia ainda não sabe o que aconteceu e não tem informações sobre suspeitos.

O corpo de Edílson foi encontrado pela Polícia Militar após denúncia anônima, nas proximidades do local conhecido como Inferninho, atrás do bairro José Abrão.

Com Edílson foram encontrados R$ 360, uma nota de iene, a carteira dele com documentos pessoais e em um dos braços, o relógio de pulso.

Segundo a Polícia Militar, Edílson foi morto por pelo menos três tiros e por duas facadas. Os golpes de faca foram no peito.

Devido as características do cadáver, a Polícia suspeita que Edílson tenha sido assassinado no início da manhã e no local. Projéteis foram encontrados sob o corpo e havia sangue no local.

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