ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

Hospital de Aquidauana nega que UTI esteja fechada

Redação | 10/11/2010 20:54

A direção do Hospital Regional Estácio Muniz, de Aquidauana, nega que a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) esteja fechada. A informação é contrária a do promotor de Justiça José Maurício de Albuquerque, que até protocolou ação junto ao MPE (Ministério Público Estadual) contra o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB), alegando que a unidade está desativada.

A ação tramita na 2ª Vara Cível do Poder Judiciário, Comarca de Aquidauana.

A denuncia partiu do vereador de oposição e ex-secretário de saúde do município, Wezer Alves Rodrigues.

A direção do hospital contesta a afirmação de que a UTI esteja fechada. Até as 16h30 desta quarta feira, quatro pacientes estavam internados na unidade recebendo toda atenção necessária, inclusive medicamentos.

Segundo a diretora administrativa do hospital, Aline Rigo Jardim, a prestação de serviços na UTI foi terceirizada na gestão do então prefeito Felipe Orro para a empresa Cardiomed, que no início de 2008 mantinha nove médicos no plantão, sendo que no final deste mesmo ano a equipe foi reduzida para seis profissionais.

Atualmente a empresa mantém escala de serviços com cinco médicos intensivistas. A informação responde a investigação do promotor que afirmou que dos 18 médicos, somente cinco continuavam trabalhando.

O atual interventor do hospital e gerente de saúde do município, Paulo César Rodrigues dos Reis, ressalta que ao assumir a função no ano passado, a Cardiomed estava a mais de 60 dias sem receber o pagamento. Mesmo assim, segundo ele, o contrato da empresa foi reajustado na gestão atual, passando de R$ 60 mil para R$ 75 mil mensais.

Ainda de acordo com Paulo, os equipamentos recebidos sucateados no início do ano passado estão sendo recuperados de forma gradativa, conforme a disponibilidade financeira da unidade hospitalar.

A respeito da demissão ou não de médicos da UTI, a direção do hospital informou que essa decisão só pode ser tomada pela empresa Cardiomed a quem compete a contratação dos profissionais. O interventor também frisa que está sendo analisada proposta da Cardiomed em reajustar os serviços em mais de 50%, percentual que se encontra fora da realidade do SUS (Sistema

Nos siga no Google Notícias