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Cidades

Ibama flagra canal ilegal em expedição no rio Paraná

Redação | 02/09/2010 19:32

Na segunda expedição realizada pelo Ibama/MS (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de Mato Grosso do Sul) aos Portos Morumbi e Izabel, localizados às margens do rio Paraná, no território sul-mato-grossense, a fiscalização flagrou várias irregularidades em construções feitas em áreas de preservação permanente na região.

Segundo o órgão, foram inspecionadas 23 construções localizadas no entorno do Porto Izabel e duas na Praia do Cascalho (antigo porto Fragelli). Dez construções irregulares foram embargadas e interditadas e 17 novas construções turísticas e de lazer serão multadas em R$ 15 mil cada uma.

A situação mais grave encontrada pela expedição foi a construção de um canal de acesso de embarcações em área de preservação permanente na zona de amortecimento do Parque Nacional da Ilha Grande às margens do rio, constituindo infração ambiental gravíssima. O Ibama/MS interditou o local e um trator que fazia o canal.

A expedição liderada pelo Superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, David Lourenço, e pelo Chefe da Divisão de Proteção Ambiental, Luiz Benatti, foi realizada a pedido do MPE (Ministério Público Estadual) e MPF (Ministério Público Federal), que estão com inquéritos abertos por crimes ambientais e construções irregulares nessa região.

Uma primeira expedição foi realizada por David e técnicos do Ibama em 22 de outubro do ano passado, quando fizeram um percurso de barco de 200 quilômetros ao longo do rio Paraná, no trecho entre a barragem de Porto Primavera até Mundo Novo. Nessa expedição, foi feito levantamento das condições de preservação ambiental da região, que é considerada o trecho mais preservado de toda a bacia do rio.

Na ocasião a equipe colheu dados para verificar as condições de ocupação das margens do rio pelo turismo, pecuária e agricultura. Toda essa região compreende a APA (Área de Proteção Ambiental) das ilhas e várzeas do rio Paraná, que dispõe de 814.331 mil hectares e está localizada nas duas margens do rio.

Os técnicos do Ibama constataram na época que as margens do rio Paraná, no lado do Mato Grosso do Sul, estão mais preservadas do que no lado do Paraná

(Com informações da assessoria)

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