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Cidades

IBGE começa por MS e mais 6 Estados pesquisa com coleta de sangue e urina

Aline dos Santos | 13/08/2013 08:05

Mato Grosso do Sul é um dos sete Estados por onde o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) inicia estudo inédito para avaliar a saúde da população. Além de resposta a questionário, serão coletados sangue e urina. Os dados vão compor a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde).

No Estado, o estudo será realizado em 2.506 domicílios em 45 municípios. O período vai de 14 de agosto a 30 de outubro. As cidades são Alcinópolis, Amambaí, Anastácio, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bandeirantes, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caarapó, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Corumbá, Deodápolis, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Jardim, Juti, Ladário, Maracajú, Naviraí, Nioaque, Nova Andradina, Paranaíba, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sidrolândia, Sonora, Tacuru, Taquarussu e Três Lagoas.

O levantamento vai mapear diversas doenças e fatores de risco à saúde, como hipertensão, diabetes e a obesidade. A pesquisa começa pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Roraima, Amapá e Rio Grande do Sul e, nas próximas semanas, alcançará todas as unidades da federação.

No momento da entrevista, um morador maior de idade será selecionado aleatoriamente pelo computador de mão para responder outro questionário com perguntas sobre trabalho, estado de saúde, acidentes, estilos de vida (consumo de bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas e fumo, por exemplo), doenças crônicas, saúde da mulher, atendimento pré-natal (quando for o caso), saúde bucal e atendimento médico.

Serão tiradas as medidas antropométricas e de pressão, e o entrevistador também pedirá informações para contatos futuros, sempre garantido o sigilo do informante. Na segunda etapa da pesquisa, aplicada em 25% das áreas visitadas, esse mesmo morador maior de idade selecionado para as medidas antropométricas e de pressão arterial fará exames laboratoriais de sangue e urina

Cerca de 20 mil pessoas deverão ser submetidas aos exames, dos 80 mil domicílios pesquisados, em 1.600 municípios brasileiros. O PNS irá envolver, aproximadamente, mil agentes do IBGE.

No total, o Ministério da Saúde vai repassar R$ 21 milhões para a realização do estudo, sendo R$ 15 milhões destinados ao instituto de pesquisa e R$ 6 milhões ao hospital que será encarregado pelos exames laboratoriais.

As análises feitas pela pesquisa também vão diagnosticar se a pessoa tem diabetes, anemia falciforme e analisar percentuais de creatinina, potássio e sódio – indicadores que podem revelar eventuais problemas de saúde. O exame de sangue também trará a informação do percentual da população brasileira que já entrou em contato com o vírus da dengue.

O Ministério da Saúde já realiza, anualmente, o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), estudo feito por inquérito telefônico em 26 estados e no Distrito Federal.

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