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Cidades

Idoso protesta por aposentadoria e tratamento de saúde

Redação | 18/06/2010 08:55

Quem passou pela Rua Barão do Rio Branco, em frente ao Fórum de Campo Grande, viu uma cena diferente esta manhã. Com placas penduradas no pescoço e um chapéu para pedir doações, o idoso Evanor Antônio Cols, 63 anos, cobrava aposentadoria e tratamento de saúde.

Ele reclama que desde 2007 tenta se aposentar e não consegue. Com problemas de estômago, hérnia e hemorróida, ele também não foi submetido a tratamento que considere eficaz e está revoltado.

Evanor conta que trabalhou desde os 8 anos em lavouras, portanto, reclama da falta de amparo do poder público. Esta é a segunda vez na semana que faz o protesto.

Ele está disposto a ir até Brasília fazer a manifestação. "Não é lá que fazem as leis", questiona.

Ele já foi a programa de televisão pedir a ajuda e tudo o que consegue são esmolas. Todas as roupas que tem foram doadas. O aluguel do quarto em que ele vive, na Vila Sobrinho, foi pago por uma amiga no último mês.

Do programa de TV, Evanor foi para a Santa Casa de Campo Grande, onde ficou internado por oito dias. Ele reclama do atendimento recebido no hospital. "Só tive médico para me internar e dar alta", completa.

Já da vez em quem foi ao Fórum, protestar, foi levado ao Cetremi Centro de Triagem e Apoio ao Migrante), onde não quis ficar porque estava à procura de tratamento médico e não obteve.

"Se eu fosse um maldoso estaria atrás das grades. Tudo que eu tenho é doação. Hoje estou na rua pedindo ajuda porque sou obrigado. Estou revoltado com isso", diz.

INSS - O Instituto Nacional de Seguro Social esclarece, pelo telefone de atendimento ao público, que somente após 30 anos de contribuição as pessoas têm direito à aposentadoria.

No caso dos homens, somente aqueles que tiverem mais de 65 anos ou renda inferior a um quatro do valor do salário mínimo, têm direito ao amparo social.

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