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Cidades

Igreja quer passar do discurso à ação contra a violência

Redação | 25/02/2009 10:11

A Campanha da Fraternidade 2009 começa em Campo Grande com dois objetivos: passar do discurso à ação e conscientizar que o combate à violência é um dever coletivo.

Vinte e seis anos depois, a Igreja Católica se volta, novamente, para um tema que atormenta a toda população: segurança, ou o mais correto: insegurança pública. Se em 1983, o foco foi "Fraternidade Sim, Violência Não", agora a campanha prega que a "Paz é Fruto da Justiça".

Segundo o bispo dom Vitório Pavanello, a campanha, que será lançada, oficialmente, às 15h do próximo domingo, no ginásio Dom Bosco, será levada para escolas e evento na praça do Rádio Clube. "Se não chegar aos jovens, vai ser difícil pensar no dia do amanhã", pondera.

Sobre os adolescentes, que a cada dia protagonizam crimes mais violentos, o bispo aponta que o projeto Ampare, que funciona no Tiradentes, pode ser um caminho para os bairros que concentram maiores ocorrências policiais. "Ele tem acesso à educação, esporte, aprendizagem profissional e catequese", cita dom Vitório. "Não podemos ser a igreja do vir, nós precisamos ir [até as pessoas]", complementa.

O bispo também alerta sobre o dever de cada um e de todos em relação ao tema. "Segurança não é só dever do Estado, é, principalmente dele, porque pagamos impostos para nos proteger. Mas também é dever do cidadão e da coletividade", avalia.

A igreja reforça que a violência é um problema a ser encarado "de frente". O bispo exemplifica que não adianta apenas pôr alarme em casa, prática adotada inclusive por ele, mas trabalhar para que os assaltos não ocorram com os outros. "Não podemos lavar as mãos".

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