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Cidades

Incêndio consumiu 15 hectares no Parque dos Poderes

Redação | 28/08/2008 17:44

O professor Raul Rodrigues foi o segundo a ligar para o corpo de bombeiros hoje por volta das 10h00 da manhã para avisar que um incêndio se alastrava pelo Parque dos Poderes. Oito horas depois, o fogo havia destruido a vegetação em 15 hectares, devastando, inclusive, a área que pertencia ao sindicato dos servidores municipais.

"Eu trabalho na Secretaria de Educação, que fica ao lado de onde começou um dos pontos do incêndio, liguei para os bombeiros e vim para cá tentar apagar", disse Raul.

Por volta das 18h00, o professor continuava jogando terra nas pequenas labaredas que ainda resistem após o trabalho de quase oito horas do corpo de bombeiros.

A mangueira de água do caminhão dos bombeiros não alcançava o interior da área circunscrita pela Rua dos Poetas, Desembargador José Nunes da Cunha e Marcelo de Castro Fontes Júnior, o que dificultou o combate.

No interior dessa área, onde permanecia o maior número de pequenas labaredas do rescaldo do incêndio, o trabalho estava sendo feito pelos cinco homens do Corpo de Bombeiros com abafadores e pás de terra.

Segundo o responsável pela equipe dos bombeiros, o sargento Fabiano Almeida Afonso, o procedimento tomado é o padrão para o combate do fogo e o incêndio foi controlado, garante, apesar de serem visíveis as chamas também na copas de árvores.

"Todos os procedimentos foram tomados, o acero está bem feito, os pequenos focos estão dentro de uma área isolada, mas sem chuva o problema não será totalmente resolvido, o fogo está controlado, mas não extinto. Ficaremos de prontidão", diz o sargento.

Para ele, a direção do vento evitou um incêndio de proporções ainda maiores, ao levar o fogo para o lado oposto ao Parque.

Uma equipe de investigadores do DECAT aguardava os peritos para iniciarem os trabalhos de investigação sobre o motivo do fogo.

Preocupação - Mesmo após o fim dos trabalhos dos bombeiros, o gestor do Parque, o biólogo Pedro José de Menezes Macedo  continuava o combate às pequenas labaredas que ainda se espalham pela área, com uma pequena bomba de borrifar água.

"Vamos continuar sim, porque foi por sorte que não queimou a reserva do Parque, ainda assim cerca de 15 hectares pegaram fogo. Isso não foi um acidente natural, é resultado desse processo de ocupação desordenada em torno dessas áreas, que deveriam ser cercadas inclusive, e não estarem assim cortadas por trilhas de gente que passa por aqui e que ninguém controla", disse o gestor.

Vítimas do fogo, que pode ter começado pelo descuido de alguém que passava pelo local, animais eram vistos, quando corriam das chamas hoje, cruzando as ruas que cortam o Parque.

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