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Cidades

Incidência de raios UV atinge extremo e especialista recomenda cuidados

Michel Faustino | 09/10/2014 18:13
Orientação de especialistas é de que a população tome alguns cuidados, principalmente quanto a exposição excessiva ao sol. (Foto: Alessandro Martins)
Orientação de especialistas é de que a população tome alguns cuidados, principalmente quanto a exposição excessiva ao sol. (Foto: Alessandro Martins)

Nos últimos dias, Mato Grosso do Sul têm registrado índices considerados extremos de incidência do chamado raio UV (ultravioleta), considerado o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. E a orientação de especialistas é de que a população tome alguns cuidados, principalmente quanto a exposição excessiva ao sol.

Conforme dados da DSA-CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) desde o dia 01 de outubro, a incidência de raios UV em todo o Estado variaram de 10.5 a 11. Índices considerados “altíssimos” e “extremos”, que aliados com a temperatura média de 35º C fazem as pessoas sofrerem, literalmente, na pele.

De acordo com o médico dermatologista, Gunter Hans Filho, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), é preciso que as pessoas, principalmente aquelas que estão diariamente expostas ao sol, tomem alguns cuidados para evitar danos “futuros”.

Segundo o dermatologista, todas as pessoas, sem exceção, devem utilizar métodos de fotoproteção. Tais como, fazer o uso de bonés, chápeu, roupa de manga cumprida e utilizar protetor solar nas áreas expostas ao sol.
Conforme o especialista, quanto mais clara a pela da pessoa for, maior deve ser o número do FPS (Filtro de Proteção Solar) a ser aplicado.

“Aquela pessoa mais clara que ao ficar exposta ao sol fica toda vermelha, é preciso maior atenção. É preciso que o protetor solar seja de um número maior, para evitar problemas futuros. E isso vale para todos”, disse.

O dermatologista faz um alerta. Segundo ele, aquelas pessoas que buscam se “esconder na sombrinha” não estão totalmente imunes aos raios UV.

“Muita gente acha que ficando na sombra está imune aos raios ultravioleta, mas isso não é verdade. É preciso cuidar, e mesmo na sombra tomar as medidas necessárias”, disse.

Na contramão das recomendações do especialista, o aposentado Walmir Martins da Silva, 60 anos, diz que esquece de utilizar o protetor solar, e “não liga muito em ficar no sol”.

“Eu não tenho costume de passar protetor solar, mas eu tenho sentido que ultimamente está muito quente e o sol está ardendo muito. Eu procuro ficar mais na sombra. Eu não tenho muita frescura não, mas já me falaram que eu tenho que usar protetor. Assim eu permaneço novo”, brincou.

Já a dona de casa, Solange Moreira, 37 anos, afirma que há 10 anos não saí de casa sem passar o protetor solar, e usar boné. Solange diz que começou a ter cuidados quanto a exposição ao sol depois de ter um caso de câncer de pele em sua família.

“Minha vó teve câncer de pele e a partir de então todo mundo da família começou a se preocupar com isso. Hoje eu não saio sem protetor solar e sempre carrego uma garrafinha com água ou tereré”, disse.

Walmir diz que não têm costume de passar protetor solar, mas irá começar a usar. (Foto: Alessandro Martins)
Walmir diz que não têm costume de passar protetor solar, mas irá começar a usar. (Foto: Alessandro Martins)
Dona de casa diz que começou a ter cuidados depois de caso de câncer de pele na família. (Foto: Alessandro Martins)
Dona de casa diz que começou a ter cuidados depois de caso de câncer de pele na família. (Foto: Alessandro Martins)

Envelhecimento Precoce – Conforme o especialista, a exposição aos raios solares ao longo do tempo tem a capacidade de deixar a pele cheia de imperfeições (rugas, manchas, etc,). Aproximadamente 90% dos problemas com a pele são derivados do sol. O raio UVA é o principal causador desse envelhecimento, por penetrar nas camadas mais profundas da pele.

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