Índice de motociclistas mortos sobe como epidemia
Dados do Ministério da Saúde confirmam que motociclistas passaram a liderar o ranking de mortes em 12 estados brasileiros, entre eles Mato Grosso do Sul, e os óbitos crescem em percentual bem acima dos envolvendo outros veículos e os atropelamentos.
A epidemia de vítimas fatais em motos, já rotina no Estado, superou as mortes de pedestres que se estabilizaram nos últimos 8 anos, segundo o levantamento.
Entre motociclitas, o índice de óbitos aumentou 131% em relação a 2001, enquanto que em carros o crescimento foi de apenas 30%.
Em 2005, a frota de motos em Mato Grosso do Sul era de 114 mil, em 2009 o número já é quase o dobro - 212 mil, o que indica uma das causas do problema.
Outro levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito aponta que em 2008 a diferença de mortes envolvendo as duas categorias nunca foi tão pequena no Brasil.
A realidade nacional se diferencia da capital sul-mato-grossense, onde a diferença entre as duas categorias é grande há, pelo menos, 3 anos.
Em 2007, em acidentes com motos, 40 morreram no local. No mesmo ano foram 11 pedestres mortos no trânsito.
Em 2008, 34 motociclistas morreram e 14 pessoas atropeladas na Capital não sobreviveram.
No primeiro semestre deste ano, oito pessoas já morreram atropeladas e 14 motociclistas integram as estatísticas de vítimas fatais.
Para a diretora do departamento de análise de situação de saúde do governo federal, Deborah Malta, o aumento contínuo de mortes de motociclistas atingiu "curva epidêmica".
Dados do SUS (Sistema