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Cidades

Índio ataca PM e é morto a tiro no centro de Amambai

Redação | 22/06/2010 10:30

Um indígena de 25 anos foi morto a tiros na madrugada de hoje por um policial militar em Amambai. Segundo a PM, Osvaldo Lopes atacou os policiais. O indígena passava pela rua da República, região central da cidade, transportando duas mochilas de náilon nas costas e, ao avistar a viatura policial, teria apressado o passo na tentativa de fugir.

Desconfiados, os policiais decidiram abordá-lo. Ao ser interceptado, Osvaldo se apoderou de um facão e uma faca que estava em uma das mochilas e, bastante alterado, passou a desafiar e proferir ameaças, alega a PM. Dizendo, entre outras coisas que "era acostumado a beber sangue de gente, por isso tinha o apelido de vampiro".

Após meia hora de negociação sem sucesso, ele partiu para cima dos policiais.

Conforme A Gazeta News, na primeira investida, o rapaz foi alvejado com um tiro na perna esquerda, mas mesmo assim continuou avançando e desafiando os PMs.

Em um dos ataques, Osvaldo Lopes desferiu um golpe de facão contra o peito de um dos policiais, causando um corte no colete de proteção. Um segundo policial atirou contra o peito de Osvaldo.

Um tiro pegou o indígena de raspão e outro atingiu o peito do rapaz. Mesmo feriado, ele teria continuado a atacar os PMs.

Ele foi levado pela própria PM ao Pronto Socorro do Hospital Regional de Amambai, onde morreu.

Além do facão, Osvaldo Lopes carregava uma espécie de "machadinha" de ferro na cintura. Em vistoria nas mochilas do rapaz, os policiais encontraram um punhal, barras de ferro e certa quantidade de maconha.

O rapaz era aldeia Taquapery, em Coronel Sapucaia, mas atualmente estaria residindo na aldeia Amambai.

De acordo com o delegado de Amambai, Marcius Cordeiro, os policiais militares serão ouvidos hoje à tarde. Também foram apreendidos as armas dos policiais e o colete.

O corpo do indígena será levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã. Conforme o delegado, os relatos de testemunhas dão conta que o policial militar atuou em legítima defesa, portanto não será indiciado.

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