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Cidades

Índios fazem chefe da Funai assinar pedido de demissão

Redação | 04/11/2009 11:03

Os índios guarani-kaiowá da reserva de Dourados fizeram a administradora regional da Funai, Margarida Nicoletti, assinar um documento colocando o cargo à disposição. Ela é mantida refém por pelo menos 50 índios na escola Araporã, na aldeia Bororó. Margarida foi ao local para discutir medidas de segurança, mas ficou impedida de deixar a reserva.

Pressionada pelos índios, Margarida Nicoletti assinou uma declaração em que se compromete a entregar o cargo para a presidência da Funai. Mesmo assim ela é mantida refém na escola. No começo deste ano, os índios ficaram um mês acampados em frente ao prédio da Funai pedindo a saída de Margarida, mas ela foi mantida no posto.

O procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida está no local e participa das negociações com os índios. Ele afirmou que as lideranças da reserva devem indicar quem os índios querem no cargo. Um grupo defende a nomeação da bióloga Arlete Pereira de Souza, mulher do vereador douradense Dirceu Longhi (PT).

Arlete vem sendo cogitada para o cargo desde junho, mas haveria um impedimento administrativo para a nomeação. Os índios afirmam que Margarida está sendo investigada por usar carro locado pela Funai durante as férias e que por isso também não pode permanecer no cargo. Eles querem que a Funai envie um funcionário de Brasília para chefiar a administração regional até a definição de um nome de consenso.

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