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Cidades

Índios querem novo decreto sobre estatuto da Funai

Redação | 09/01/2010 15:43

Durante reunião neste sábado, em Campo Grande, 26 caciques de aldeias de Mato Grosso do Sul cobraram a presença da Funai (Fundação Nacional do Índio) para conhecer de perto os problemas das comunidades.

O foco da reunião foi o Decreto Presidencial, publicado no diário oficial do último dia 29 de dezembro, para reestruturação do órgão. Participaram caciques das aldeias: Limão Verde, Córrego Seco, Aldeinha, Ipegue, Lagoinha, Kadiweu, Água Branca, Lálima, Passarinho,. Amoreira, Cachoeirinha, Moinho, Babassú, Colônia Nova, Recanto, Oliveira, Tereré, Córrego do Meio, Cacique Valdeci, Água Azul, Bananal e Buriti.

Os caciques aprovaram uma proposta e formaram comissão representando as aldeias do Estado, que participará de uma marcha em Brasília (DF) e no dia 20 de janeiro, quarta-feira, se reúne com o presidente da Funai, Marcio Meira. As lideranças exigem reformulação do decreto em pontos em que há discordância, como por exemplo, o fechamento dos postos indígenas em aldeias e a diminuição das representações através das Delegacias Regionais.

Índios Kadiweu e terena decidiram que vão atuar juntos por mudanças. Lideranças Kadiweu sugeriram que se estudem ações judiciais contra o decreto.

O diretor interino da Funai no Estado, Danilo de Oliveira Luiz, fez um balanço da administração, no seu período falou sobre dificuldades enfrentadas a frente do órgão, principalmente as financeiras, e as burocracias impostas pelos branco aos povos indígenas para gerir o pouco dinheiro que vem do Governo Federal.

Em seguida as lideranças expuseram suas expectativas. Para os caciques, a Funai precisa conhecer as comunidades indígenas, estar mais próxima e apoiando. O receio é que as mudanças no estatuto da Fundação criem distanciamento e as lideranças reclamam que não foram ouvidas durante o processo.

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