ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Inquérito da Serrana será concluído sem indiciamentos

Redação | 13/01/2009 14:29

A Polícia Civil concluirá sem indiciamentos o inquérito que apura as circunstâncias do acidente com ônibus da empresa Serrana. A informação é do delegado responsável pelo caso, Fabiano Ruiz Gastaldi. O advogado Marcelo Freire Victorio, 32 anos, caminhava pela calçada da Rua Rui Barbosa, no centro de Campo Grande, quando foi atropelado por um ônibus da empresa. Ele ficou gravemente ferido devido ao acidente ocorrido dia 31 de outubro do ano passado.

Laudo feito pelo Instituto de Criminalística aponta que o problema na barra de direção causou o acidente. Segundo análise dos peritos, houve desvio direcional sofrido pelo ônibus placa, HRO-6561, devido à falha mecânica da peça que foi submetida ao teste.

O laudo atesta ainda que a peça era nova porque as roscas e parafusos não apresentavam desgastes. Desta maneira, o motorista Leandro Frimo de Oliveira não será indiciado pelo acidente.

Antes de concluir o inquérito policial, o delegado irá ouvir a declaração do advogado. O depoimento está marcado para o dia 22 de janeiro.

Marcelo ainda está bastante debilitado e, por este motivo, a Polícia deverá ir à casa da vítima para a oitiva. Ele ficou dois dias internado na Santa Casa de Campo Grande e outros 51 dias no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Antes mesmo do término das investigações policiais, a empresa TRW Automotive convocou donos de caminhões e ônibus para recall de terminais de direção, compradas depois de 12 de novembro de 2007. A barra de direção usada no veículo foi comprada neste período.

Na esfera criminal não cabe responsabilização à empresa Serrana, segundo explicou o delegado. A família do advogado já ingressou ação na esfera cível para cobrar o pagamento das despesas médicas da vítima.

Tramita na Justiça o agravo feito pela Empresa de Transportes Serrana para não pagar as despesas médicas do advogado atropelado.

A empresa recorreu, no dia 21 de novembro, à decisão proferida pela Justiça, segundo a qual deve pagar por "todas as despesas médico-hospitalares que lhe forem apresentadas". Durante todo o tratamento foram gastos R$ 380 mil.

Devido ao acidente, Victorio teve uma perna esmagada. Ele foi levado a São Paulo para evitar que tivesse o membro amputado.

Estranheza

Nos siga no Google Notícias