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Cidades

Integrantes do MST continuam acampados na sede do Incra

Redação | 24/11/2010 17:39

A Sede do Incra (Instituo Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Campo Grande, continua lotada por manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra). A intenção deles é desocuparem o prédio só depois que tiverem uma posição do presidente nacional do Incra, Rolf Hackbat.

A diretora do MST, Valdirene de Oliveira, 34 anos, disse que o movimento enviou três representantes de Mato Grosso do Sul a Brasília, para uma reunião com o presidente.

Segundo Valdirene, amanhã os representantes retornarão para a Capital com o resultado do que foi decido hoje. "Nós vamos passar a noite aqui, só vamos sair depois de uma posição favorável", afirmou.

No prédio tem cerca de 600 pessoas, e foram colados três banheiros químicos para os manifestantes. Eles levaram colchonetes, galão de água, e nesta manhã chegou um veículo Pick-up levando pão para os integrantes do MST.

Valdirene, afirma que o manifesto é devido à paralisação de recursos desde que o ex-superintendente do Incra, Waldir Cipriano, foi exonerado do cargo por suspeita de crimes administrativos. "Se houve corrupção (no Incra) quem paga a conta?", questiona a líder. Ela afirma que "não está tendo mais liberação sobre casa".

A reclamação é que tinham seis mil casas sendo construídas, mas a liberação de recursos para continuar o trabalho foi cortada. No assentamento Santo Antônio, envolvido no esquema de fraude das terras, há, segundo a diretora, 600 casas paradas.

"As famílias estão sendo prejudicadas por causa de dificuldades enfrentadas pelo Incra", disse Valdirene.

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