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Cidades

Inteligência faz alerta interno a policiais sobre risco de ataques do PCC

Graziela Rezende | 02/11/2013 11:43

Um comunicado interno aos policiais militares de Mato Grosso do Sul, que o Campo Grande News teve acesso, mostra que as ações do setor de inteligência da instituição continuam em alerta para evitar possíveis “ataques” de facções criminosas, principalmente, do PCC (Primeiro Comando da Capital) . O órgão pede “cuidado redobrado” aos policiais de folga e “de plantão”, para que utilizem o equipamento de proteção individual para garantir a integridade física.

Em nota, a ACI (Agência Central de Inteligência) afirma que, muito embora não se tenha, por enquanto, nenhum indicativo concreto de que tenha sido dada “ordem de ataque” aos policiais, o Comando Geral recomenda "cautela máxima" e determina que os comandantes repassem tais informações a toda tropa, para que eles evitem ficar em locais isolados.

O documento ainda diz que os órgãos responsáveis estão acompanhando “diuturnamente” as informações a respeito deste caso, sendo que qualquer fato relevante será divulgado a tropa pelo canal de comunicação interno e de acesso exclusivo a estes servidores.

Interceptações telefônicas – No dia 31 de outubro, conhecido como o “Dia das Bruxas”, os presos estariam repassando cinco endereços de policiais que seriam alvos do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado. Dos endereços, quatro seriam de policiais militares e um de policial civil.

No entanto, duas localizações estavam erradas e uma delas correta, onde residem ao menos seis policiais, conforme um dos servidores alertados. Segundo um dos servidores da Inteligência da Polícia Militar, os policiais foram orientados para “redobrar as atenções”.

Operação Blecaute - Em maio deste ano, após três meses de investigações comandadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em parceria com a Polícia Militar, a instituição identificou o funcionamento do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul.

Dos 55 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, 43 deles foram cumpridos. Os mandados dizem respeito a presos que foram remanejados entre os presídios. Outros seis novos mandados de prisão foram cumpridos em Campo Grande. As investigações tiveram início no mês de março, quando o policial militar aposentado Otacílio Pereira de Oliveira, 60 anos, foi morto em Três Lagoas.

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