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Interior

À espera de cubana, município de MS só tem médicos estrangeiros

Aline dos Santos | 04/11/2013 16:48
Em Coronel Sapucaia, há médicos paraguaios e peruano. (Foto: Divulgação)
Em Coronel Sapucaia, há médicos paraguaios e peruano. (Foto: Divulgação)

Ainda sem explicação de por que a médica cubana destinada ao município não veio, Coronel Sapucaia, na fronteira com o Paraguai, só tem atendimento em saúde graças aos profissionais estrangeiros.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Eleonor de Jesus Ximenes, os quatro médicos da rede pública são paraguaios. Outros dois estrangeiros – um peruano e um paraguaio – reforçam os plantões.

O município de 14.607 habitantes tem três unidades de PSF (Programa de Saúde da Família), um hospital e um problema crônico: a falta de interesse dos médicos em trabalharem a 400 km de Campo Grande.

Segundo o secretário, as remunerações vão de R$ 12 mil a R$ 22 mil. Para ampliar o quadro escasso, a Prefeitura se inscreveu no programa “Mais Médicos”.

A profissional designada para o município deveria ter chegado ao Estado na semana passada, ter feito curso sobre o SUS (Sistema Único de Saúde) em Campo Grande e começado a trabalhar hoje. No entanto, o município não foi informado do motivo da ausência da médica.

O registro para que Yamilet Hernandez Fernandez exerça a Medicina em Coronel Sapucaia já foi, inclusive, emitido pelo Ministério da Saúde.

Inicialmente, foi anunciada a vinda de 22 médicos intercambistas para dez municípios: Bela Vista, Campo Grande, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã e Tacuru. No entanto, somente 19 profissionais chegaram ao Estado.

Os médicos recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo paga pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.

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