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Interior

Ação fecha laticínio, frigorífico, açougue e apreende leite e carne

Marta Ferreira | 18/07/2014 11:19
Locais vistoriados não tinham condições mínimas de higiene. (Foto: Divulgação/Decon)
Locais vistoriados não tinham condições mínimas de higiene. (Foto: Divulgação/Decon)

Ações realizadas em três municípios da região sul, Ponta Porã, Bela Vista e Antônio João, na semana passada, por fiscais agropecuários do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária ) e da Decon (Delegacia do Consumidor) fecharam um laticínio, um frigorífico, um açougues e apreenderam mais de dois mil litros de leite sem inspeção sanitária, 1,7 tonelada de carne imprópria para consumo e mais 1,2 tonelada de produtos suínos.

O laticínio fechado fica em Ponta Porã, e não obedecia as condições mínimas de sanidade. Em Bela Vista, em cumprimento a determinação do Ministério Público Estadual, foi feita fiscalização a um frigorífico, onde foram constatadas, segundo a polícia divulgou, diversas irregularidades, estruturais, sanitárias e até ambientais. Foi determinada a interdição temporária das atividades do estabelecimento até que o proprietário regularize as inadequações ou até a Vigilância Sanitária local estabeleça condições mínimas para o funcionamento. No local, foi encontrada uma tonelada de carne em condições inadequadas de consumo, além de 715 kg de carne bovina que já estavam no açougue à venda.

Em Antônio João, um açougue foi interditado devido às más condições de higiene e de estrutura do comércio. O proprietário do local produzia charque e lingüiça sem inspeção sanitária e em condições precárias de higiene, bem como comercializava carne bovina e suína oriunda de abate clandestino. O local não tinha autorização para funcionamento. Lá, foi apreendida 1,2 tonelada de produtos impróprios para consumo.

Conforme foi divulgado hoje, os produtos apreendidos foram destruídos, no aterro sanitário local.

Alerta - As ações, segundo material divulgado à imprensa, foram feitas para orientação dos comerciantes, e demonstram, ainda, a prática usual de abate clandestino, mesmo em localidades que possuem abatedouro, além do descumprimento das normas sanitárias vigentes. O desrespeito configura crime e é visto, ainda, como concorrência desleal.

“O consumo de tais produtos pode acarretar diversas doenças para o ser humano, como brucelose, tuberculose, cisticercose entre outras, e ocasionando transtornos gástricos tais como diarréia, vômitos, podendo levar a óbito”, alerta a polícia.

Os responsáveis pelos estabelecimentos vão responder procedimento administrativo junto à Vigilância Sanitária Municipal e à Iagro (Agência de Defensa Sanitária Animal). Devem, ainda, responder a inquérito policial, por crime contra as relações de consumo, cuja pena pode variar de 2 a 5 anos.

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