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Interior

"Açougue" vendia carne de animal silvestre a quilo em assentamento

Francisco Júnior | 01/06/2011 09:59

No local, os policiais da PMA encontraram um quati e uma capivara

Armas e carne congelada foram encontradas em casa do assentamento.
Armas e carne congelada foram encontradas em casa do assentamento.

A prisão do caçador Edilson dos Santos Arouca, ontem em Sidrolândia, revela crime comum em assentamentos de Mato Grosso do Sul, avalia a Polícia Militar Ambiental.

Ele mantinha uma espécie de açougue, só com carne de animais silvestres. "Temos muita denúncia desse tipo, mas desta vez conseguimos flagrar o estoque", conta o capitão da PMA Edmilson Queiroz.

No local, os policiais encontraram em um freezer partes de um quati abatido e de uma capivara congelados.

Duas espingardas, uma de pressão e outra de calibre 22, também foram apreendidas no açougue, além de 116 munições. "A arma é registrada, é legal, mas para que a pessoas tinha tanta munição? Era para caçar", comenta o capitao

Os policiais encaminharam Edilson para a delegacia da Polícia Civil de Campo Grande. Ele foi atuado pelo crime ambiental e multado em R$ 1 mil pelo abate dos animais silvestres.

A PMA apurou que no local moradores do assentamento compravam a carne a quilo. "Quem quisesse ia até lá e comprava até quati", explica o capitão.

Perícia no quati apreendido mostrará se o animal foi atingido por tiros.

O dono negou o comércio, confirmou que matava os animais, mas disse que era para consumo próprio.

Segundo o capitão Queiroz, a carne de animais silvestres é caríssima quando produto de cativeiro. "O quilo da capivara chega a custar 80 reais". No entanto, a PMA não conseguiu descobrir quais os valores cobrados no asentamento.

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