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Interior

Acusada de esquartejar marido e colocar partes em freezer vai a juri

Ricardo Campos Jr. | 12/02/2015 17:52

A comerciante Ana Areco, acusada de matar, esquartejar e guardar os pedaços do marido Luiz Ramão Ferreira dentro de um freezer, vai a júri popular na comarca de Nioaque, cidade onde o crime foi cometido, localizada a 179 km de Campo Grande. A decisão foi tomada pelo juiz Marcel Goulart Vieira no dia 27 de janeiro, que também manteve a ré presa.

O caso foi levado à Justiça por denúncia do MPE (Ministério Público Estadual). A defesa alega que a acusada agiu em legítima defesa e não teve intenção em violar o cadáver e pediu que ela fosse absolvida. Entretanto, conforme a sentença de pronúncia, ela chegou a confessar o crime e a declaração feita à polícia “encontra respaldo nos demais elementos da prova”.

Vieira entendeu ainda que há controvérsia com relação ao real motivo do crime, “de forma que tal análise caberá aos jurados, no momento oportuno. Isso porque se, por um lado, há relatos da personalidade violenta da vítima, por outro, há informações que o crime poderia ter sido praticado pela possível ruptura do relacionamento”.

Diante disso, Ana será julgada por homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver. Ainda não há informações sobre a data da audiência.

Cruel – O caso aconteceu no dia 27 de março do ano passado. A acusada contou ao delegado que cuidou do inquérito, Fábio Brandalise, que começou a lutar com Luiz após uma discussão. Para se defender, ela pegou uma marreta que guardava em cima da geladeira e bateu três vezes nele, que mesmo ferido ainda tentou feri-la com uma faca.

A mulher conta que tentou fugir para o quarto, mas a vítima foi atrás. Diante da ameaça, ela deu mais dois golpes na cabeça do marido, que continuou a reagir. Então a acusada pegou uma faca e o matou com um golpe no pescoço.

Depois do crime, Ana esquartejou o corpo e separou as partes em sacos plásticos. A polícia começou então a apurar o desaparecimento do homem. Investigadores foram até a residência do casal. A mulher disser que o marido estava trabalhando e autorizou a entrada. Foi então que o corpo foi encontrado.

Após o flagrante, ela disse ter guardado os pedaços até encontrar uma forma de apagar as pistas do crime. Ela foi presa e teve pedido de habeas corpus negado.

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