Acusados de formar milícia, produtores garantem ter direito a terra
Acusados pelo MST (Movimento dos Sem Terra) de formar milícia, os proprietários das fazendas Furna e Córrego Fundo afirmam que possuem o direito a terra, e alegam danos nas propriedades, localizadas em Nova Andradina, distante 300 quilômetros da Capital..
Segundo eles, a contratação de seguranças particulares visa garantir a segurança dos trabalhadores das fazendas, que teriam sido ameaçados pelos sem-terras. Também teriam ocorridos danos patrimoniais, relatados à polícia
Segundo nota encaminhada ao Campo Grande News pelos produtores, eles garantiram na terça-feira (21) a reintegração de posse das fazendas Furna e Córrego Fundo, mesmo com o MST instalado às margens das duas propriedades, desde junho do ano passado.
A estimativa é que existam 400 barracos montados em frente a Fazenda Furna e mais de 60 na entrada da Fazenda Córrego Fundo. As propriedades são produtivas e tem na pecuária sua principal atividade, ainda conforme a nota.
“Com a derrubada da cerca e a passagem dos Sem Terra pela propriedade, o gado foi misturado com o do vizinho. Conforme o advogado, Antônio Carlos Nascimento, existe ainda preocupação com a segurança dos trabalhadores”, dizem os produtores.
A liminar de reintegração de posse foi concedida pelo juiz Robson Celeste Candelório, da 1ª Vara Cível de Nova Andradina. Os donos das propriedades aguardam o cumprimento da decisão, que prevê ainda multa de R$ 1 mil por dia caso os integrantes não cumpram a decisão judicial.