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Interior

Acusados de formar milícia, produtores garantem ter direito a terra

Vinícius Squinelo | 23/01/2014 21:54
Sem-terras dizem que sofrem ameaças (foto: MST)
Sem-terras dizem que sofrem ameaças (foto: MST)

Acusados pelo MST (Movimento dos Sem Terra) de formar milícia, os proprietários das fazendas Furna e Córrego Fundo afirmam que possuem o direito a terra, e alegam danos nas propriedades, localizadas em Nova Andradina, distante 300 quilômetros da Capital..

Segundo eles, a contratação de seguranças particulares visa garantir a segurança dos trabalhadores das fazendas, que teriam sido ameaçados pelos sem-terras. Também teriam ocorridos danos patrimoniais, relatados à polícia

Segundo nota encaminhada ao Campo Grande News pelos produtores, eles garantiram na terça-feira (21) a reintegração de posse das fazendas Furna e Córrego Fundo, mesmo com o MST instalado às margens das duas propriedades, desde junho do ano passado.

A estimativa é que existam 400 barracos montados em frente a Fazenda Furna e mais de 60 na entrada da Fazenda Córrego Fundo. As propriedades são produtivas e tem na pecuária sua principal atividade, ainda conforme a nota.

“Com a derrubada da cerca e a passagem dos Sem Terra pela propriedade, o gado foi misturado com o do vizinho. Conforme o advogado, Antônio Carlos Nascimento, existe ainda preocupação com a segurança dos trabalhadores”, dizem os produtores.

A liminar de reintegração de posse foi concedida pelo juiz Robson Celeste Candelório, da 1ª Vara Cível de Nova Andradina. Os donos das propriedades aguardam o cumprimento da decisão, que prevê ainda multa de R$ 1 mil por dia caso os integrantes não cumpram a decisão judicial.

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