ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 20º

Interior

Advogado alega que flagrante em funcionárias de Bonito foi armado

Wendell Reis | 08/03/2012 16:34

O advogado José Anezi de Oliveira informou que deve entrar com uma ação contra a denunciante e se possível contra a autoridade policial que prendeu três servidoras públicas no município de Bonito. As servidoras Maria Neuzi Vargas de Matos, Maria Rodrigues Sanches e Rita Conceição Machado Vargas Cossetin foram presas por suspeita de cobrança de consultas no SUS (Sistema Único de Saúde).

Anezi alega que houve um exagero na ação da polícia e promete processo contra a denunciante e a autoridade policial. “Trata-se de um flagrante preparado pela autoridade policial, em conluio com a denunciante, devidamente orientada para produzir gravações não autorizadas pela Justiça que culminou na prisão das três servidoras”.

O advogado ressalta ainda que para caracterizar o delito de concussão, as funcionárias precisariam ter obtido vantagem financeira, o que afirma não ter ocorrido.

A secretária de Saúde do Município, Melissa Carolina Rodrigues, informou que vai enviar um ofício a secretária de Saúde do Estado, Beatriz Dobashi, para pedir apoio. Ela alega que o problema da saúde é nacional e a denúncia acabou atingindo todos os funcionários. A secretária pede ainda uma nota de repúdio contra o fato.

O Caso - As três funcionárias foram presas pela Polícia Civil suspeitas de cobrar por atendimentos do SUS. O delegado responsável, Roberto Gurgel Filho, não falou sobre o caso que, segundo ele, está em segredo de Justiça. Já o prefeito, José Arthur, não acredita em irregularidades e alega que a Agência de Regulação ajuda os pacientes, encaminhando aqueles que não querem esperar pelo atendimento do SUS, que geralmente é mais demorado. O prefeito afirma que os encaminhamentos são feitos a pedido dos pacientes e os mesmos pagam uma taxa social.

José Arthur criticou o trabalho policial, avaliando que há um exagero na ação. O prefeito alega que as funcionárias são de carreira, sem nada que desabone sua conduta, têm residência própria e são conhecidas no Município, o que não justificaria a permanência delas na delegacia desde ontem.

Nos siga no Google Notícias